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Segundo o estudo “Consumer Life”, da GFK, a sustentabilidade dos produtos tecnológicos é, cada vez mais, um fator tido em conta pelos consumidores no momento da compra, que preferem pagar mais por produtos considerados “amigos do ambiente”.

Para esta mudança de mentalidades muito terá contribuído a alteração dos rótulos energéticos dos eletrodomésticos, lançada em março de 2021 pela União Europeia, que teve implicações diretas nas vendas. Apenas num ano, a venda de produtos de classe A (topo da classe energética) quase duplicou, atingindo uma quota superior a 60% nalguns países e categorias.

Este mesmo estudo revela que também os produtos recondicionados parecem ser uma tendência crescente, uma vez que 27% dos consumidores mundiais já compraram produtos em segunda mão. Apesar de os smartphones continuarem a dominar este mercado, os computadores e consolas de jogos começam a crescer.

Assim, a GFK conclui que é extremamente importante que a indústria adote uma estratégia dedicada à sustentabilidade, apostando em processos de produção mais ecológicos e só depois partir para a comunicação das mensagens certas, evitando assim uma “imagem de greenwashing”.