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Com 30 anos de história é uma instituição de ensino superior privado politécnico “com cursos de licenciatura, mestrado, técnicos superiores profissionais, pós-graduações, entre outras formações”, nas áreas das ciências empresariais, da comunicação, jurídicas e tecnologias. A diretora do ISVOUGA, Adelina Portela, afirma à Mais Magazine que “a grande mais-valia do ensino praticado” pelo instituto é associar “à componente científica e de investigação, uma componente técnica e do saber fazer”.

É no coração medieval de Santa Maria da Feira, há mais de três décadas, que o ISVOUGA -Instituto Superior de Entre o Douro e Vouga – está sediado. “Desde o berço” até aos dias de hoje, já em idade adulta, a instituição pauta-se por ter “uma forte ligação às empresas e ao meio em que se insere”, como conta Adelina Portela, diretora deste politécnico.

Tal como diz o provérbio popular português: “o segredo é a alma do negócio”. E nesta faculdade, o pote da surpresa passa por “ir ao encontro das
necessidades de recursos humanos qualificados das empresas e outras organizações”, juntando à fórmula “da componente científica e de investigação, uma componente técnica e do saber fazer”. Este caldeirão é a “grande mais-valia do ensino praticado no ISVOUGA”, ou seja aquilo que permite destacar-se, aliado também “à característica da proximidade”, concretizada entre docentes e discentes, (…) órgãos de gestão e restante comunidade académica, bem como “entre a instituição e o meio geográfico e social”.

No sentido de marcarem a diferença no ensino das “micro credenciações”, em algumas áreas”, como por exemplo a “tecnológica”, em 2019 criaram o IEE-ISVOUGA Executive Education, que agrega e salienta “a formação não graduada, como as pós-graduações, MBA e formações de curta duração”, refere Adelina Portela.

Internacionalização como “o trunfo na manga” do ISVOUGA e da região

Com o “objetivo prioritário” de ajudarem a criar um “Espaço Europeu de Educação”, e contribuírem para “o enriquecimento pessoal, cultural e social” da instituição, docentes e estudantes, juntaram-se ao projeto Erasmus +. No âmbito desta iniciativa, o ISVOUGA acolhe alunos estrangeiros, naquilo que é uma grande cartada para o jogo da notoriedade “da região de Entre Douro e Vouga (…), nomeadamente ao nível cultural, patrimonial, educacional e gastronómico”.

Ao longo destes anos de experiência também têm celebrado vários protocolos com Universidades estrangeiras, nomeadamente com a Carabobo na Venezuela e com a Católica de Salvador, no Brasil. Essas viagens de saberes com samba no pé e pronúncia espanhola visam a “cooperação em vários níveis”, em termos de trabalho de investigação, mas também de “formação conjunta e até captação” de novos estudantes. Esta dança de milhas, entre estes dois países da América Latina sofreu uma paragem, “por força da pandemia da covid 19”. Contudo, a diretora espera recuperar o tempo perdido.

Projeto solidário com cor amarela e azul

O ISVOUGA também insere na sua metodologia a “vertente de responsabilidade social”. Adelina Portela refere que “logo que chegaram os primeiros refugiados ucranianos a Santa Maria da Feira”, proporcionaram-lhes “um curso de iniciação à língua portuguesa”. Para além disso, atualmente estão “ainda a colaborar com outras instituições, designadamente a autarquia local e o IEFP, na realização de cursos de português
certificados”.