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A Mais Magazine interessa-se pela cibersegurança dos portugueses e, como tal, estivemos à conversa com João Pacheco, CEO da Cyberprotech. A empresa especializada na proteção de dados e desenvolvimento de tecnologias está instalada na zona industrial de Loulé e o profissiona-ismo está na sua base.

Nos tempos que correm a insegurança vai para além das ruas e encontra-se nas nossas próprias casas, nos nossos equipamentos eletrónicos. À medida que o mundo vai evoluindo, as soluções têm de ser adaptadas a ele e, após perceber que no Algarve escasseava uma empresa desta natureza, João Pacheco criou a Cyberprotech, que oferece serviços de focados na cibersegurança e que visa suprir as lacunas que existem na gestão de grande parte destas empresas. Com o vasto conhecimento na área e um caminho percorrido em formações e certificações, além da participação em uma Cyber Academia, o empresário explica a origem do nome da empresa: Cyber – para a Cibersegurança; Pro – para a Proteção de Dados e Tech – para a Tecnologia. Para João Pacheco, “a cibersegurança é uma área de extrema importância, muito mais agora onde ultimamente se ouvem mais notícias de recorrentes ataques informáticos”. A sua Cyberprotech está pronta para ajudar as grandes estruturas, empresas e particulares. Este serviço não se fica apenas pelo Algarve, os clientes são de todos os pontos de Portugal.

João Pacheco promove este projeto com o foco na ciber-segurança, direcionada para a proteção de dados e desenvolvimento de tecnologias de informação. A empresa apresenta assim um grande leque de respostas no que toca à segurança e privacidade dos seus clientes: o CSaaS (Cybersecurity as a service), ligado à cibersegurança a nível residencial e empresarial; DPOaaS (Data Protection Office as a service), na área de proteção de dados e, na tecnologia, o TaaS (Technology as a service). João Pacheco adianta que estão a trabalhar noutras soluções “de VSaaS (Video Surveillance as a service) e BaaS www.cyberprotech.pt(Backup as a Service), com consultoria à instalação, gestão e monitorização dos sistemas das empresas”, e ainda o CSOC (Cyber Security Operation Center), que será o primeiro Centro de Operações de Cyber Segurança no Algarve.

Sendo um profundo conhecedor do mercado em questão, João Pacheco garante que, na maioria das vezes, as organizações são geridas por gerentes/administradores com conhecimentos de segurança informática e da informação muito limitados. Assim, atesta ainda que, em muitos casos, as organizações estão sujeitas a perigos que desconhecem e que, por isso, cometem erros que poderão ser muito graves, podendo traduzir-se em custos elevados para remediar possíveis violações de informação e que podem levar a grandes estrangulamentos com implicações muito sérias na atividade diária das mesmas. A consciencialização sobre a importância desta informação e a formação das pessoas é o primeiro passo para garantir uma boa segurança da informação, pois “99,9% dos erros, estão entre a cadeira e o teclado. Nada é 100% seguro e a melhor firewall é o ser humano, dito isto, é nas pessoas que nos focamos” e vemos nestas palavras do empresário o futuro da Cyberprotech. Os objetivos passam por estar mais presentes e virados para a comunidade e para as empresas, o que será conseguido através da proteção e sensibilização de práticas seguras. “Pretendemos informar e formar as pessoas, para assim termos cidadãos mais ciberseguros”.