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Localizada na cidade da Covilhã, este estabelecimento de ensino superior da Universidade da Beira Interior lançou no mês de abril a plataforma “link2ubi” para aproximar o “meio académico com o profissional”, numa “verdadeira forma de networking”.

É na terra das portas abertas para a Serra da Estrela e na região do queijo amanteigado, que a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior presta um ensino “de qualidade e honesto”, num claro “esforço coletivo”, em luta diária contra o “subfinanciamento”, tal como divulga a Presidente da instituição, Arminda do Paço. Este remar em que “se faz mais com menos” exige ao corpo docente mais carga horária e acumulação de tarefas, “para se motivar e motivar os alunos”.

Já dizia Steve Jobs: “a inovação é aquilo que define um líder de um seguidor”. Este pensamento do fundador da Apple acaba por encaixar na desenvolvimento da nova e “bastante aplaudida” plataforma da FCSH: a “link2ubi”, que aproxima o “meio académico do profissional”. O objetivo é “proporcionar aos estudantes o acesso a estágios, emprego” e realização de eventos, mas também conceder “às empresas a oportunidade de se darem a conhecer e de publicarem as suas ofertas”. Esta ferramenta “também se foca nos alumni”, pois é uma maneira
“destes encontrarem antigos colegas, manterem o contacto, empregar, dar apoio como mentores”, entre outras. É sobretudo “uma verdadeira forma de networking”, “de operacionalizar” e de “fazer o matching da oferta e da procura”, que “dará frutos a longo prazo”.

Arminda do Paço conta que a patente da investigação também está presente na metodologia da Faculdade, envolvendo os estudantes na área, “logo a partir do mestrado ou, se possível, desde o último ano de licenciatura”. Para além disso, divulga que têm “conseguido captar
projetos a nível nacional e internacional”, como por exemplo o Erasmus +, o que os torna “bastante competitivos”. A Presidente salienta também que a Covilhã acaba por ganhar “ao ser envolvida diretamente” nestes projetos – Eventos internacionais, reuniões de consórcios e
participação dos estudantes em cursos internacionais – visto que trazem “mais valias” e dinamização para “o comércio e serviços”.

A presença no ranking e o ano-letivo que se avizinha

Decorria o ano de 2016 quando a FCSH foi considerada uma das cem melhores Universidades do mundo e a terceira melhor de Portugal, de acordo com o Shanghai Ranking. Questionada sobre este assunto, a representante da instituição revela-nos a honra que sentem. Na mesma sequência divulga que o corpo docente é constituído por “alguns dos investigadores mais citados e tidos como referência”, um orgulho para a mesma e uma valorização e atração para os alunos, “principalmente de Doutoramento”.

O próximo ano-letivo que toca à porta em breve vai ser “desafiante”, “tendo em conta a implementação do Programa Impulso Adultos no âmbito do PRR”, adianta Arminda do Paço. A acrescentar a isso, a entidade “tentará dar resposta às necessidades de formação, correspondendo com uma oferta diversificada e facilmente adaptável ao público-alvo”, mas também pretende prosseguir com a dinamização de “alguns eventos, organizar semanas abertas com a participação de membros da comunidade nas aulas, apoiar a internacionalização e continuar a criar espaços de bem-estar”.