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Francisco Braz, Presidente da Junta desta Freguesia, localizada no coração de Torre de Moncorvo, conta-nos que ao longo do tempo têm procurado criar as melhores condições para os habitantes e promover “eventos âncora”, de forma a captarem novos públicos.

Dar um salto a Carviçais é descobrir “uma beleza natural”, um “património cultural, material, imaterial” e gastronómico e ainda experimentar “grandes” atividades, que vão do “pedestrianismo” ao “dark sky”. Este pacote de mão cheia acaba por tornar este lugar em “mais do que uma aldeia”, confessa-nos Francisco Braz, o autarca ao comando desta região. O próprio não limita o seu solto e apelativo convite – “venha visitar-nos e descobri-nos” – à sua freguesia, ora, aproveita para sugerir “a visita com um périplo pelo concelho de Torre de Moncorvo”.

Ao longo do tempo, em prol do estímulo pelo turismo, mas também do combate ao centralismo, a junta tem trabalhado na “divulgação e criação das melhores condições” para os habitantes, mas também na “realização de eventos âncora”, que catapultam o aparecimento de “novos turistas e visitantes”, além do “aumento das respetivas potencialidades”, através da “renovação da classificação” de Carviçais “nas aldeias de Portugal”.

É nessa sequência que aparece o investimento em três infraestruturas recentemente inauguradas que, para o Presidente, são “de grande relevo e importância”, até para o concelho que rodeia a freguesia. Dentro dessas encontra-se o “Parque Bio Saudável”, um “ginásio ao ar livre”, que dispõe de “vários equipamentos, incluindo alguns adaptados”, bem como o “Albergue dos Peregrinos de Fátima”, que veio colmatar a falta de espaço para esse fim; e por último, o Centro Interpretativo “vocacionado para eventos e atividades da freguesia, do concelho e de outros do Douro Superior, dada a centralidade territorial em que se encontra”.

Um dos ex-líbris de Carviçais é o seu festival, que “dá amplitude à região, em termos de público jovem”, essencialmente aos oriundos de uma localidade próxima, uma vez que aquilo que conquista a juventude dos centros urbanos são os “grandes cartazes”. O público que não é da terra vem “numa base de amizade” para com o povo da freguesia. Aos amantes deste festival queira-se informar que “a edição deste ano” ainda está “numa fase de estudo, de restruturação”, sendo que a novidade que já se pode adiantar é a “clara vontade de envolver mais a aldeia”.

O “combate” que ainda existe: litoral vs. interior
Francisco Braz acredita que grande parte dos portugueses residentes no litoral do país vislumbram o interior com um olhar positivo, “um sinal de qualidade, da tranquilidade e beleza” dos respetivos territórios e daquilo que por lá é construído, aliado também à receção familiar que as gentes destes lugares proporcionam. Potencializar e tornar estes locais mais competitivos “não será fácil”, confessa-nos. Destaca ainda que “deveriam ser precedidas” medidas de apoio associadas às “reais necessidades e vivências de cada local” e não “da forma natural” como essas têm sido elaboradas, ou seja “transversais ao país inteiro, confecionadas à secretária na capital.”

O bem-estar como “a grande bandeira” para o futuro
Para este último mandato eleitoral, o autarca quer superiorizar o “bem-estar” e a melhoria da “qualidade de vida dos carviçaenses”. Nesse sentido, projeta construir uma piscina e abrir o “Centro de Atividade Física”. Para além disso, pretende “fomentar ao máximo a continuidade da realização da Feira do Pão, da Semana Santa, do Tradições e do Festival Carviçais, bem como o evento cultural Grand Tour”. Desta forma, ou seja, “com melhores condições de vida será mais fácil” fixar a população local e “até os que estão fora trazerem consigo mais alguns amigos.”