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A “região” de turismo do Ribatejo, integrada na Região de Turismo do Alentejo e Ribatejo, existe com identidade cultural e identitária das populações, dos empresários e também das instituições. Com a reorganização das NUTS que entrou em vigor a 24 de março 2023, o Estado reafirma a dimensão territorial das regiões plano, onde o Ribatejo existe em duas dimensões Oeste e Lezíria do Tejo, integrando a Região Capital, de Lisboa e Vale do Tejo. Cenário reforçado com a reorganização do Estado em curso, com a transformação das CCDR em Institutos Públicos, com novas áreas de competências. Uma evolução administrativa, que acompanha e reflete as interligações entre a Área Metropolitana de Lisboa, o Oeste e o Vale do Tejo. Se a região, pela sua história, tradição ou vocação, encontrou nas atividades agrícolas e agroindustriais os motores do seu desenvolvimento, é inegável que o património natural, histórico e cultural apresenta um potencial de valorização turística ainda por aproveitar, como, aliás, identificado no recente Plano Estratégico de Turismo Sustentável da Lezíria do Tejo 2030, promovido pela CIM Lezíria do Tejo .Há desafios, sabemos, para o setor do Turismo do Ribatejo, de garantir a sustentabilidade das atividades, qualificar a oferta para diferenciar o destino “Ribatejo”, reforçar o trabalho em rede para criar produtos integrados, criar uma marca identitária que o projeto o destino “Ribatejo” e internacionalizar a região. Há desafios, sabemos, que passam pelos ativos: água; natureza e biodiversidade; património; cultura, tradição e religião; gastronomia e vinhos; eventos artísticos, culturais, desportivo, e que podem alimentar sólidos roteiros turísticos. Há desafios, sabemos, passam também pela qualificação, conetividade e internacionalização, e por uma leitura mais abrangente e alargada para a promoção da sustentabilidade em toda a rede de valor do turismo, nomeadamente integrando os ODS e as suas metas para 2030.