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Com uma frente de mar de aproximadamente 20 quilómetros, Vila do Conde é o lugar privilegiado para “a existência de praias”. Em seis delas, além do grande areal e da água fria, tão caraterística do mar no Norte de Portugal, avista-se no mastro o ondear das bandeiras azuis, que são um “importante” e atrativo galardão.

Numa zona piscatória, onde há uma relação quase umbilical com o mar, o desejo do recente Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Vítor Costa, é “recuperar a importância e o prestígio” da cidade, “servir os Vilacondenses”, “garantir o seu bem-estar” e “melhorar as suas condições de vida”. No fundo alcançar de novo o respeito “nos areópagos metropolitanos, regionais e nacionais”.

Nesta viagem de “há mar e mar, há ir e voltar”, a promoção do turismo balnear também é um compromisso que se quer marcar anualmente. “A existência de praias é uma consequência da localização privilegiada” de Vila do Conde no mapa de Portugal e o hastear da bandeira azul em seis praias do concelho em 2022 – Frente Urbana Norte, Frente Urbana Sul, Mindelo, Vila Chã, Árvore e Labruge – é o corolário do trabalho realizado. Um importante atrativo “não só para os Vilacondenses, como também para o fomento de fluxos turísticos”.

O autarca relata que, para cumprir com os parâmetros de exigência da Bandeira Azul, têm de ser cumpridas um conjunto de iniciativas, no sentido de “prepararem, atempadamente, as melhores condições de usufruto das praias em épocas balneares”. Para além disso, por exemplo, “devem ser realizadas análises regulares à água” para assegurar “a sua indispensável qualidade”. O Presidente da Câmara destaca ainda o papel de outros intervenientes, como “a capitania do porto, as forças policiais, os concessionários e os na-dadores-salvadores”, na criação de condições para que o verão em Vila do Conde seja o melhor possível.

A juventude ao leme da construção do futuro

Vítor Costa admite que “são os jovens de hoje que irão assegurar a condução” do “destino coletivo” de Vila do Conde. Por isso, procuram desenvolver ações para “mudar radicalmente as políticas municipais de juventude” de forma a “atrair” e “incentivar” os jovens. Sobretudo “torná-los parceiros fundamentais neste processo.” Com vista ao cumprimento dessa missão, em março passado, a Câmara Municipal apresentou a Candidatura à Capital Europeia da Juventude de 2026. O Presidente adiantou que os motivos que nortearam esta decisão foram, por um lado, a dinamização dos “jovens na elaboração de projetos e políticas” e, por outro, o evidenciar “ao País e à Europa o valor, as capacidades e as ambições da nossa Juventude”.

A conquista pelo “estatuto de vanguarda” na reciclagem

O “autocarro” das distinções em matéria de reciclagem nos últimos anos não parou com regularidade neste concelho nortenho. Algo que Vítor Costa quer mudar para fazer regressar o “estatuto de vanguarda”. A integração do município na LIPOR veio contribuir para a concretização desse objetivo. Algo que permitiu “assegurar uma adequada gestão, tratamento e valorização dos resíduos urbanos” e estimular a materialização “de ações pedagógicas e de sensibilização da população”. Em termos globais, em 2021 Vila do Conde destacou-se na valorização de bio resíduos e na reciclagem de embalagens e papel.

A aposta em “setores vitais”

A autarquia de Vila do Conde tem novo comando desde outubro passado. A partir daí, o atual Presidente tem vindo a promover uma série de medidas em “setores vitais” para todos os habitantes da região. É o caso da “já anunciada” “redução do preço da água”, mas também da distribuição do “cheque creche/educação”, da construção “de uma nova ponte sobre o rio Ave”, bem como de “um novo Centro de Saúde nas Caxinas” e “um maior investimento em todas as nossas freguesias”. O desporto, nas suas diferentes modalidades, “não só na cidade, mas igualmente em todas as freguesias” é um outro ramo que tem ganho um especial incentivo por parte da Câmara Municipal. Nesta promoção contínua de atividades, Vítor Costa afirma que “é justo reconhecer a valia e o dinamismo das nossas associações, clubes, movimentos e instituições.”