No meio do rebuliço causado pela pandemia, nasceu a Associação Nacional dos Profissionais de Administração de Condomínios (ANPAC). Esta associação resultou dos vários pedidos de ajuda de empresas de gestão de condomínios que, durante a pandemia, passaram por várias dificuldades.
Em entrevista à Mais Magazine, Alexandre Teixeira Mendes, Presidente da ANPAC, começou por dizer que “a administração de condomínio tem de ser uma guarda-avançada na sua proteção e cuidado, na qual cada condómino pode e deve confiar”. Naturalmente que, para isto acontecer, as empresas de administração de condomínios necessitam de ter as condições e ferramentas para conseguir providenciar o melhor aos seus condóminos. É com este intui-to que nasce a ANPAC. De modo a fornecer todos os meios necessários aos seus associados para poderem realizar o seu trabalho da melhor maneira possível, Alexandre Teixeira Mendes refere que a associação fornece, permanentemente, formação aos seus associados e colaboradores, para além da aposta na criação e manutenção de canais institucionalizados de partilha de boas práticas e suporte. Entende ainda que o seguro de responsabilidade civil profissional deveria ser obrigatório, oferecendo a ANPAC uma cobertura de 50.000,00 € aos seus associados.
O tempo é curto, mas o Presidente da associação já encontrou alguns desafios. “O setor encontra-se descredibilizado, contribuindo para isso o facto de o acesso ao exercício da atividade ser livre e à inexistência de regulamentação”, refere. O combate a esta descredibilização, segundo Alexandre Teixeira Mendes, passa pela formação mínima, contínua e obrigatória das administrações de condomínio, bem como pela “concretização de uma regulamentação da atividade que permita sanar as carências do sistema, sobretudo no apoio e na consulta permanente às dinâmicas do sector, tal como já acontece em alguns países europeus, há décadas”.
Tendo perfeita noção das dificuldades que o setor passa e das suas carências, a ANPAC estabelece como eixo central da sua ação a monitorização permanente das necessidades dos seus associados e da identificação de soluções que possam ajudar a colmatá-las. Relativamente à regulamentação da atividade, o Presidente reconhece que é uma tarefa hercúlea, que poderá demorar gerações, mas que é preponderante que esse caminho comece a ser traçado já, sendo essa uma prioridade para a associação. Por fim, e como mote geral, Alexandre Teixeira Mendes referiu que pretende que a “ANPAC seja uma marca afirmativa de rigor, transparência e competência na opinião pública, porque é isso que merecem os nossos associados. Trilhamos este caminho animados por uma confiança inabalável na qualidade e na capacidade dos nossos associados”. No meio do rebuliço causado pela pandemia, nasceu a Associação Nacional dos Profissionais de Administração de Condomínios (ANPAC). Esta associação resultou dos vários pedidos de ajuda de empresas de gestão de condomínios que, durante a pandemia, passaram por várias dificuldades.