O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) diferencia-se no Ensino Superior Politécnico português pela sua cultura institucional, proveniente da diversidade e singularidade próprias de cada uma das suas seis Escolas Superiores. Com uma ampla oferta formativa, composta por Licenciaturas, Mestrados, Pós-Graduações e Cursos Técnicos Superiores Profissionais nas mais diversas áreas, o IPCB afigura-se a cada ano a instituição certa para começar a construir o seu futuro profissional de sucesso. Fique a conhecê-la nesta edição da Mais Magazine pela voz do seu reeleito Presidente, António Fernandes.
O IPCB iniciou a sua atividade em 1980. Desde então, constitui-se como um referencial de confiança na qualificação de alto nível dos cidadãos, na produção e difusão de conhecimento, bem como na formação cultural, artística, tecnológica e científica dos seus estudantes. Com uma trajetória de desenvolvimento muito positiva, com contributos significativos a nível regional, nacional e internacional, o IPCB constitui-se, a cada ano letivo, uma referência incontornável, rigorosa e interventiva, assumindo um papel vital e determinante enquanto agente construtor do desenvolvimento social e económico sustentável.
Com seis Escolas Superiores, o IPCB oferece um largo espetro de programas de formação que privilegiam o mérito e o ensino de qualidade. “O IPCB deve ter uma intervenção forte, tendencialmente especializada em algumas áreas e simultaneamente generalista em áreas onde, ao longo dos mais de 40 anos de existência, possibilitou a formação de mais de 25000 estudantes”, afirma o Presidente. Se por um lado a estratégia é continuar a apostar numa oferta formativa ampla, com oportunidade de acesso à qualificação dada a tantos jovens, por outro, o IPCB acredita que o conhecimento se constrói com base na pluridisciplinaridade das áreas e, por isso, tem vindo a focar-se também numa abordagem interdisciplinar onde cruzar caminhos e unir saberes é a principal premissa. “Neste contexto, deverão surgir novas ofertas formativas ligadas à dinâmica empresarial e institucional da região, com elevados níveis de empregabilidade e interesse estratégico, e onde o IPCB possui corpo docente altamente qualificado e adequados recursos laboratoriais,” ressalva.
Parcerias regionais dão força à instituição
Focado em contribuir para o desenvolvimento regional, o IPCB tem vindo a promover e fortalecer sinergias internas e externas, locais e regionais, com o poder político, instituições sociais e culturais, organizações empresariais e instituições de ensino, promovendo assim o crescimento científico, técnico, artístico, cultural e cívico dos jovens de adultos que procuram a instituição. “A nível regional, o IPCB constitui-se como um catalisador de sinergias. Existe na região um saber fazer industrial com uma cultura empresarial endógena que o IPCB deve valorizar e qualificar, apostando num maior esforço de colaboração entre esse universo e a academia”. No entanto, esta colaboração não se limita apenas à esfera empresarial. Entidades públicas da área social e cultural são para o IPCB segmentos importantes na perspetiva da inovação e procura do conhecimento e, por isso, a instituição tem vindo a aproximar-se, cada vez mais, destas organizações.
Um exemplo recente desta relação é a criação da Rede Politécnica A23, consórcio liderado pelo IPCB e que integra os Politécnicos da Guarda e de Tomar. O projeto visa estabelecer uma rede temática de Ensino Superior, formação ao longo da vida e investigação aplicada nas áreas da Proteção de Pessoas e Bens e das Competências Digitais. “Trata-se de uma oportunidade para melhorar as competências e produtividade dos trabalhadores que desempenham funções em empresas nas áreas mencionadas, constituindo-se estes como os principais destinatários das formações propostas ao nível de Cursos Técnicos Superiores Profissionais e Microcredenciações”, explica.
Investigação, desenvolvimento e inovação
Com o intuito de se projetar a nível regional, nacional e internacional, o IPCB dinamiza e coordena diversas ações de investigação, desempenhando um papel de relevo na ligação a outras instituições e empresas nacionais e estrangeiras. “O IPCB tem vindo a reforçar a sua aposta na investigação, com relevante presença nos rankings de investigação e inovação, como é o exemplo do SCIMAGO Institutions Rankings”, elucida António Fernandes. Em matéria de I&D+I e transferência de conhecimento para a comunidade, para o IPCB é prioritária a ligação ao tecido empresarial e institucional da região e do país, contando já com inúmeros protocolos celebrados com empresas e instituições nos domínios da investigação aplicada, do desenvolvimento experimental e da prestação de serviços especializados. “Há igualmente uma ligação muito profícua a clusters setoriais, polos de inovação digital, laboratórios colaborativos entre outras redes de inovação a nível nacional e internacional”, afirma.
Neste contexto importa destacar, por exemplo a spi-noff Allbesmart, fundada por um docente do IPCB, que integra o consórcio internacional que vai trabalhar para a Agência Espacial Europeia (ESA) no desenvolvimento de tecnologia de comunicações 5G para satélites de baixa altitude (LEO – Low Earth Orbit), ou ainda o projeto ‘Zelar@CB/ Nyon’, desenvolvido por uma aluna da Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e das Telecomunicações da Escola Superior de Tecnologia, que pretende monitorizar as quedas dos idosos (dentro e fora da habitação) e alertar familiares, cuidadores formais e informais logo que a queda ocorra. Dois exemplos que comprovam a determinação do IPCB em se tornar uma instituição mais preparada para contribuir de forma determinante para o desenvolvimento científico do país e do mundo. Para António Fernandes, o trabalho neste campo ainda não está completo e, por isso, “a consolidação e valorização da investigação com a dinamização de ambientes de I&D+I, que melhorem a transferência de conhecimento e tecnologia para a comunidade e, consequentemente, o apoio às atividades de investigação” é um dos principais objetivos a alcançar ao longo do quadriénio 2022-2026.