O Turismo é indiscutivelmente o produto/serviço que exportamos que mais contribui para a alavancagem da nossa economia, para a alteração de paradigma das empresas e da sua conceção do mercado interno e externo, e os números que as diversas regiões têm vindo a apresentar da retoma e do respetivo peso do sector no nosso PIB são demonstrativos dessa enorme importância. Em particular, a Região de Lisboa, que no período da pandemia seria a mais penalizada pela quebra em dormidas/estadias, tem vindo a recuperar consecutivamente e sendo previsível que 2023 venha a ser o melhor ano turístico de sempre para a região. A mobilidade na região, a sustentabilidade e imperativos ambientais e a contínua requalificação quer do espaço público, quer dos diferentes equipamentos é um dos temas a que as autarquias têm vindo a dar relevo e esse deve ser o seu principal e fundamental papel no olhar para o Turismo. A Região de Lisboa tem apostado num conjunto de produtos inovadores ligados a territórios menos conhecidos e menos turísticos. Como exemplos o turismo ligado às experiências marítimo-turísticas no Tejo, o turismo de natureza e o enoturismo. Territórios como Vila Franca de Xira, Alcochete, Montijo e a Moita têm vindo a oferecer diferentes experiências turísticas a quem nos visita tendo como referência o Tejo e a natureza. Quanto às Entidades Regionais de Turismo cabe-nos o papel de trabalhar em conjunto, pois nenhuma região é superior ou inferior, a dimensão do país, a sua riqueza natural, paisagística e cultural tão díspar entre as regiões é um dos nossos maiores trunfos para enfrentarmos os nossos concorrentes internacionais na atração do Turismo.