A Associação Portuguesa de Franchising é uma associação privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987. Tem como principal propósito o estudo, a divulgação e a promoção do franchising em Portugal, de forma a desenvolver o tecido empresarial.
Cristina Matos, Diretora Geral da Associação Portuguesa de Franchising (APF), passou a ocupar também, a partir de 2018, o cargo de Presidente do Conselho de Administração da World Franchise Council Task Force, onde tem representado Portugal e os interesses deste modelo de negócio, a nível mundial. Embora considere que “há um longo trabalho pela frente”, o balanço até então é “extremamente positivo”. A APF pretende, ainda, colaborar de forma eficiente na dinamização do empreendedorismo em Portugal e na formação de negócios, a partir do sistema de franchising. Para além disto, ambiciona a criação de parcerias e ligações privilegiadas com o meio universitário e com as comunidades financeira e investidora. Outra das pretensões passa pela afirmação enquanto interlocutor distinguido, a par do poder político e das demais entidades públicas, com a intenção de tornar mais dinâmico o mercado interno de franchising e de impulsionar os seus associados além-fronteiras.
Este conceito de negócio surge no século XIX, nos Estados Unidos da América (EUA), pelas mãos da marca SINGER. Contudo, só ganhou projeção em 1899, quando a Coca-Cola concedeu que empresários e empresas fabricassem e comercializassem bebidas dentro dos EUA. A partir daqui o franchising tornou-se numa das mais relevantes formas de empreendedorismo, à escala global, tendo chegado a território português em meados de 1980.
Cristina Matos reconhece que “todas as áreas de negócio podem ser frutíferas” e que “qualquer área de negócio tem potencial de crescimento e expansão, desde que o franquiado e o franquiador sejam estratégicos e comprometidos com o modelo de negócio e evolução do mesmo”.
O franchising é vantajoso, nomeadamente, pelo facto de se tratar de um investimento em marcas já testadas no mercado, por assegurar a troca de experiências e por permitir uma economia de escala. Para além disto, compreende uma série de desafios, como é o caso das regras operacionais pré-definidas, a atuação em rede, os encargos contratuais restritivos e o relacionamento regular com o franquiador.
Para Cristina Matos, “muito tem mudado desde a criação da APF. Novos eventos, parcerias, estratégias e, sem dúvida, a luta constante pela unificação do setor em Portugal”. A Associação Portuguesa de Franchising constrói e viabiliza cursos no site da StartupBusiness, com o intuito de formar futuros empreendedores nesta área de negócio.