O Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) encontra as suas bases no ano de 1852. Desde então alimenta um compromisso com o futuro, através da formação e especialização de profissionais de engenharia com um forte perfil criativo e empreendedor. Mais do que uma escola, o ISEP é hoje uma marca portuguesa sinónimo de sucesso no ensino e de inovação em engenharia.
O ISEP é desde 1852 uma instituição de sucesso no ensino da engenharia, com mais de 7000 estudantes, 500 docentes e 125 colaboradores. Atualmente, leciona 27 cursos conferentes de grau, diversos cursos de pós-graduação, de reconversão ou de atualização de competências. No ISEP todos os estudantes beneficiam de infraestruturas de qualidade, de um vibrante ambiente de ensino multidisciplinar, de um corpo docente preparado e dinâmico, da cooperação com empresas e da mobilidade internacional, que os prepara para poderem conquistar as melhores oportunidades profissionais. “Temos como missão elevar o potencial dos nossos estudantes para adquirirem o melhor conhecimento técnico, explorarem a criatividade e as competências sociais, para se diferenciarem e criarem valor nas organizações onde vão trabalhar e na sociedade”, começa por elucidar Maria João Viamonte, Presidente da instituição. O reconhecimento da qualidade do ISEP e do ensino aqui ministrado reflete-se, entre outros aspetos, na crescente procura que a escola tem registado a cada ano letivo. No ano passado candidataram-se 4607 estudantes às suas licenciaturas, para 806 vagas disponíveis. “Acredito que os estudantes procuram o ISEP por causa da tradição na inovação no ensino de Engenharia”, afirma Maria João Viamonte.
Método pedagógico inovador
Com uma longa tradição de aprendizagem prática e experimental, o ISEP caracteriza-se por atrair todos os anos estudantes de diversos pontos do país e do mundo, que aqui encontram um ensino inovador de excelência reconhecida internacionalmente, como nos explica a Presidente da instituição: “O ISEP integra o consórcio CDIO (Conceber, Desenhar, Implementar, Operar), que nos permite estar na vanguarda mundial do ensino aprendizagem de orientação prática para formar a próxima geração de engenheiros”. A capacidade de incorporar as melhores práticas de ensino tem permitido ao ISEP liderar o PRAXIS – programa que promove o encontro entre os estudantes do Ensino Superior, empresas e instituições – ou participar nos programas Carnegie Mellon Portugal e MIT Portugal. O reconhecimento de excelência está ainda patente na certificação europeia de qualidade OE+EUR-ACE, a principal referência de qualidade do ensino em engenharia a nível europeu. Assim, aqueles que optam por estudar no ISEP encontram um ambiente único, formações modernas e um conjunto de docentes qualificados e motivados, capazes de acompanhar o processo formativo e a evolução de cada estudante.
Na vanguarda da investigação e desenvolvimento em engenharia
Ao longo dos anos o ISEP tem vindo a consolidar a sua posição a nível nacional e internacional em várias áreas em que os seus docentes e estudantes se têm destacado e desenvolvido investigação de excelência. Hoje, a participação de jovens diplomados em projetos de investigação e desenvolvimento (I&D) em unidades de investigação, tem um inegável valor formativo para a instituição, através da aquisição de competências relevantes para uma futura atividade profissional, de investigação ou de docência, mas também para o tecido empresarial, social e cultural da região. “Realizamos as atividades aplicadas de investigação, desenvolvimento e inovação em estreita ligação com o tecido social, cultural e empresarial, pois a complementaridade entre ciência, teoria e prática é essencial para a evolução pessoal, profissional e organizacional”.
Atualmente, estão sediados no ISEP onze grupos de investigação que participam em inúmeros projetos nacionais e internacionais de I&D e de transferência de conhecimento e tecnologia para as empresas. “A nossa investigação é reconhecida como de excelência, medida através dos indicadores de publicação científica e do impacto real dos projetos em que estamos envolvidos”, realça Maria João Viamonte. Com duas unidades de investigação avaliadas com a classificação máxima de “Excelente”, atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, em áreas emergentes como a inteligência artificial, o ISEP integra também diversos laboratórios associados e participa “num laboratório colaborativo que visa o aumento da incidência de I&D nas empresas”.
Mobilidade: ISEP e o mundo
No domínio da internacionalização, o ISEP tem estabelecidos mais de 200 protocolos de mobilidade académica com mais de 50 países, que se estendem por vários continentes, e ainda acordos de dupla titulação com instituições espanholas e brasileiras. Na ótica de Maria João Viamonte estas parcerias representam uma importante mais-valia para estudantes, docentes, investigadores e colaboradores, uma vez que proporcionam à comunidade a possibilidade de descobrir novas culturas, diferentes formas de comunicar, pensar e trabalhar. “Proporcionamos aos estudantes experiências que os ensinam a lidar com diferentes realidades e culturas, a ultrapassar problemas, a serem mais conscientes do funcionamento da sociedade, melhores engenheiros ou gestores, líderes mais humanos e empáticos. É assim que os preparámos para disputarem as melhores oportunidades do mercado de trabalho”.
É sob o lema “Saber Fazer” que se continuará a nortear a ação do ISEP. Confiante no futuro da instituição, Maria João Viamonte não esconde que se esperam, nos próximos anos, alguns desafios. Para a Presidente, no ensino e na oferta formativa, os desafios passam pelo “aprofundamento da multidisciplinariedade no desenvolvimento de programas conjuntos e de duplo grau, nacionais e internacionais”. Para além disso, a aposta passará também pela disponibilização de unidades curriculares de escolha livre e pelo aumento do estudo autónomo, por forma a permitir aos estudantes “construírem os seus percursos formativos”. “Estas matérias são um desafio tanto para as instituições de Ensino Superior, como para as agências de avaliação e acreditação dos cursos, mas são fundamentais para que os processos de aprendizagem deem resposta à evolução da sociedade, à digitalização e à crescente complexidade e sofisticação das profissões, cada vez mais transversais em relação aos diferentes tipos de conhecimento e meios tecnológicos”.