A Adega de Monção sabe que nada seria sem a uva dos seus associados. Por isso os valoriza como nenhuma outra Adega Cooperativa em Portugal. Porque sabe o que cada um deles – e são mais de 1.600 – investe de saber fazer e saber cuidar na colheita que confiam à Adega de Monção.
A Adega de Monção devolve esta confiança e decidiu, na Assembleia Geral de 24 de novembro, fixar um valor máximo de 1.25€ / kg, que abrange 99% da colheita da uva Alvarinho. A Adega de Monção é, assim, a primeira cooperativa nacional a ultrapassar a barreira dos 10 Milhões de Euros na remuneração que devolve aos seus associados como retribuição pela respetiva colheita. Este valor poderá ainda ser aumentado por eventuais bónus dependentes dos resultados comerciais que vierem a ser apurados para a vindima de 2024.
O contexto de múltiplas crises que vivemos é contrariado pela Adega de Monção através de uma política comercial que permitiu a valorização do produto e um crescimento significativo com base sólida, que faz com que a Adega de Monção esteja na dianteira dos que pagam melhor a uva aos seus produtores e que possa continuar a acrescentar qualidade, inovação e marca aos vinhos que produz.
É este crescimento sustentado que permite à Adega de Monção acompanhar e responder presente às novas realidades, tendo dado ainda maior intensidade, no passado recente, numa modernização industrial que valoriza e garante a qualidade da sua produção vitivinícola, permitindo assim uma evolução sólida e nacional e internacionalmente reconhecida das castas “Alvarinho” e “Trajadura” para Vinhos Brancos e das castas tintas tradicionais como “Alvarelhão”, “Pedral”, “Vinhão” para Vinhos Tintos, castas a partir das quais a Adega produz os seus vinhos, de elevada qualidade e amplamente apreciados nos mercados interno e externo.
Os maiores volumes produzidos são de Vinhos Verdes Brancos, resultantes de blends de vinhos de uvas das castas Alvarinho e Trajadura e vinhos monocasta Alvarinho. No entanto são também produzidos Vinhos Verdes Tintos e Rosados, Espumantes de Qualidade do Vinho Verde (brancos, tintos e rosados), Aguardentes Vínicas de Vinho Verde e Vinho Licoroso IG Minho.
Depois de, em 1958, 25 viticultores da região terem fundado a Adega de Monção, seguiram-se intensos anos de trabalho conjunto para que a produção vitivinícola da região ganhasse a preponderância que a qualidade dos seus vinhos exigia. Em 1962, já com o número cifrado nos 66 produtores, realizou-se a primeira vindima da Adega de Monção. Seria o início de uma produção que, mais do que a região, conquistou o país e se expande, ainda hoje, para todos os cantos do Mundo.
Como diz o Presidente da Adega, Armando Fontainhas, “Somos uma Adega com gente dentro. O sucesso económico e comercial que alcançamos é o sucesso dos nossos associados, pois são eles quem nos entrega uns espantosos 99% de uvas Alvarinho que logram atingir a máxima classificação de qualidade. Assim, é apenas justo devolvermos-lhe o record, que é tanto deles como nosso, e sermos a primeira Adega Cooperativa de Portugal a superar os 10 Milhões de Euros na remuneração da Uva de quem a cultiva.”.