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Assumindo os interesses dos seus clientes como absoluta prioridade, a CSBA é uma sociedade de advogados que opera desde Lisboa, liderada por Mafalda Rodrigues Fonseca e Isabel Marinho. Em conversa com a Mais Magazine, as advogadas assumem o seu desejo inerente de diariamente garantir justiça na sociedade democrática contemporânea.

Desde tenra idade que as duas advogadas confessam que a paixão pela justiça esteve sempre presente nas suas personalidades, paixão essa que foi ganhando força à medida que a experiência de vida de Mafalda Rodrigues Fonseca e Isabel Marinho foi aumentando. O gosto pela comunicação foi o ingrediente que faltava para que o ramo da advocacia fosse um passo natural na vida de ambas. “A justiça e o contribuir para que se faça justiça é uma paixão que qualquer criança inocente tem. A paixão pela Justiça é uma paixão de “berço”, que vai ganhando forma quando nos confrontamos com a realidade, com os factos ao longo da vida. A vontade de comunicar, de expressarmos a “nossa razão”, fez o resto. E a Advocacia surge, então, naturalmente, sem que nos apercebamos que a nossa escolha já está feita, diríamos, provavelmente, desde sempre!”, comentam as advogadas. Assim, o sonho de ser tornarem advogadas e de terem o seu próprio escritório foi materializado com a criação da CSBA – Sociedade de Advogados, SP.RL. A escolha por uma sociedade de advogadas mostrou-se acertada, uma vez que “permitem a quem chega com o sonho de ser advogado, o conhecimento, a experiência com diversas áreas do direito e confirmar ou desmistificar o que na Faculdade considerávamos as nossas áreas de interesse”. Paralelamente, o facto de, com a entrada na União Europeia, ter-se registado um crescente investimento estrangeiro em Portugal, intensificou a necessidade da organização de advogados em sociedades.

Atualmente, a CSBA presta serviços em vários domínios do Direito, como o Direito Comercial, o Direito Fiscal, Direito Marítimo e o Direito Aéreo (Direito Aeronáutico). É na área dos transportes onde a CSBA mais de destaca, contendo já uma vasta experiência, sendo que as advogadas advertem para a necessidade desta área ser alvo de uma reformulação a nível jurídico. “O quadro legislativo português, em matéria de transportes, deveria ser pensado e desenvolvido tendo em consideração a posição geográfica de Portugal e todo o seu território, a sua multiculturalidade e implantação cultural num mundo”. No dia 19 de maio celebra-se o Dia do Advogado, uma data importante para realçar o trabalho meritório que esta classe desempenha diariamente nas sociedades democráticas. Para as duas sócias, o(a) Advogado(a) desempenha um papel fundamental na manutenção da Democracia e na criação de uma sociedade onde impere a justiça. “As sociedades democráticas exigem todos os dias um trabalho permanente, individual e coletivo, para a manutenção da democracia. A missão dos advogados na nossa sociedade ganha maior relevo, na medida em que a sua ação, no trabalho diário, traduz-se em “fazer justiça”, ou melhor, no contribuir “para que se faça justiça”. E uma sociedade só será verdadeiramente democrática se for justa. A Justiça só se alcança do ponto de vista formal, se existirem meios para que a mesma possa ser prosseguida, e do ponto de vista substancial, se aqueles que usam os meios e a prosseguem forem formados para a prosseguirem para que se concretize de forma isenta, imparcial e “cega”. O Advogado tem de ser o timoneiro dessa justiça, que se quer seguidora de princípios e valores que permitam que se faça justiça no caso concreto. Os Advogados têm de ser vigilantes da Democracia”, comentam as advogadas. Mafalda Rodrigues Fonseca e Isabel Marinho terminam refletindo sobre o “trabalho ainda a fazer” no domínio dos direitos da mulher na advocacia, acreditando que não se deve “abordar esta temática, no sentido de conquista de direitos, mas sim na perspetiva de reconhecimento pela Sociedade de que tanto homens como mulheres têm direitos, deveres e oportunidades iguais que se devem pautar pela meritocracia e não pelo género”.