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A Companhia União de Crédito Popular (CUCP) é uma empresa do setor prestamista que conta com largos anos de experiência, o que confere um maior índice de responsabilidade e de conhecimento no serviço prestado a todos os seus clientes. Fique a conhecer, pela voz de Maria Luísa Borges, administradora da Companhia União de Crédito Popular (CUCP), os principais marcos dos quase 150 anos de história da CUCP, bem como a vasta oferta disponibilizada pela empresa no mercado.

A Companhia União de Crédito Popular nasceu a 17 de abril de 1875, pelas mãos do notário Rocha Andrade. Ainda assim, há 148 anos, a CUCP tem origem sob o nome de CUPP – Companhia União Popular Penhorista – sendo o resultado do associativismo de alguns burgueses que na época sentiram a necessidade de apoiar o desenvolvimento da indústria e do comércio na Invicta. Apenas em 1898, por decreto de 12 de maio, publicado no Diário do Governo, nº 107, de 16 de maio, foi a Companhia União Popular Penhorista autorizada a reorganizar-se sob a denominação de Companhia União de Crédito Popular e autorizada igualmente para o exercício simultâneo de operações bancárias. E, é por esta época que se recebe de D. Carlos, filho de D. João I, a carta régia para esta habilitação.

Nestes quase 150 de história, são muitos os marcos que colocaram esta casa como uma referência no setor prestamista em Portugal e que garantiram a sua longevidade ao longo das décadas. Nos primeiros anos de atividade a CUCP sofreu várias alterações de estatutos e reordenações na sua estrutura, sendo que, por escritura do dia 22 de outubro de 1931, a sociedade por quotas de responsabilidade limitada Companhia União de Crédito Popular passou a sociedade anónima, continuando com o negócio de Indústria de Penhores. No início da década de 30, os acionistas e depositantes viram-se a braços com uma fraude financeira que levou à tomada da seguinte posição: os acionistas ficam sem os seus depósitos e os depositantes não acionistas perdem 90%, podendo com os 10% que recebem reabilitar a Companhia. Foi assim que dois depositantes – Porfírio Fernandes Barbosa e Aurélio d’Araújo – tomaram conta da CUCP começando uma nova etapa. O primeiro era inspetor das oficinas dos Caminhos de Ferro e o segundo era professor no Instituto Comercial, pertencendo a uma família abastada da cidade do Porto, a família Cassels. Nos anos subsequentes, juntaram-se à família CUCP António Ribeiro Barbosa, através do seu tio Porfírio Fernandes Barbosa, que vem a ser o guarda-livros e mais tarde Presidente do Conselho de Administração até ao ano de 2002, quando pede a sua exoneração, e Manuel Aleixo Ferreira, que ascende a Presidente do Conselho de Administração com a saída do seu colega António. É desta forma, com estas figuras marcantes da história da CUCP, que se inicia uma nova era marcada pela longevidade da empresa até aos dias atuais e a inclusão do cunho familiar na empresa, uma vez que Manuel Aleixo, em 2002 e 2006, recruta para a Companhia os seus dois sobrinhos, atuais membros do Conselho de Administração, Maria Luísa Borges – Presidente – e Bruno Gonçalves – Vogal.

Maria Luísa Borges, atual presidente da Companhia, olhando em retrospetiva para a história da empresa que dirige, comenta que a experiência e conhecimento que o seu tio trouxe para a empresa foram um marco muito importante para que a CUCP se tenha tornado o que é hoje em dia. “Muito do nosso saber é fruto da ligação forte ao meu tio, que foi um Homem de visão nesta indústria, e, do qual nos orgulhamos muito. Por isso mesmo, não há segredo para esta longevidade. Há muito carinho pela empresa e muita dedicação”, refere.

Sendo uma empresa do setor prestamista, a CUCP é uma companhia que apenas trabalha com ouro, joias, pratas de adorno de casa, serviços em prata e relógios em ouro. Embora tenha a capacidade para poder emprestar sobre outros bens dados como garantia, como é o caso dos imóveis e viaturas, a legislação da atividade prestamista proíbe tal ação, como indica o decreto-lei 160/2015 de 11 de agosto, capítulo III – Contrato de mútuo – artigo 16.º – objeto do penhor. Em sentido inverso, podem ser dadas em penhor todas as coisas móveis livremente transacionáveis, com exceção das seguintes: artigos militares ou de fardamento das Forças Armadas ou de segurança; armas e munições; matérias inflamáveis, explosivas ou tóxicas, objetos especialmente destinados ao exercício do culto público; e coisas móveis sujeitas a registo.

Atualmente, a CUCP tem 15 lojas físicas de penhores e 2 ourivesarias de ouro usado, estando presentes em Fafe, Braga, Porto, Maia, Matosinhos, Aveiro, Figueira da Foz, Leiria, Alcobaça, Amadora e Cruz de Pau. “Nós privilegiamos o penhor. No entanto, também compramos e vendemos ouro, joias, pratas e relógios em ouro. Todas as nossas filiais de penhores estão habilitadas para comprar. Mas antes de fazer qualquer compra, os nossos profissionais explicam as diferenças entre o penhor e a venda”, explica Maria Luísa Borges.

Recentemente, a CUCP enveredou pelos caminhos digitais, abrindo uma ourivesaria online. Após alguns anos de atividade digital, a presidente da Companhia assegura que ter dado um passo rumo à digitalização da empresa tem se revelado um autêntico sucesso, uma vez que o futuro segue nesse sentido. “Sem sombra de dúvida que o caminho é por aqui. Tudo acontece em segundos, sem sair do lugar. Abrimos o telemóvel, pesquisamos o que queremos, verificamos se o fornecedor nos inspira confiança e fazemos negócio, adquirindo e vendendo bens ou serviços. Tão simples quanto isso. Ainda há alguma relutância, sim. Mas, o “passa-palavra” funciona e muito. Cliente satisfeito é continuidade do fornecedor. Por isso mesmo é que o segredo da longevidade da nossa casa passa pelo carinho, seriedade e profissionalismo com que tudo fazemos. Não pode ser de outra forma”, explica Maria Luísa Borges.

A CUCP é a solução ideal para aqueles que enfrentam dificuldades económicas e para quem pretende guardar em segurança os seus bens mais valiosos

Os 150 anos da CUCP são o garante de uma casa que respira qualidade e que prima pela confiança que estabelece com os seus clientes. Face aos tempos atuais de grande dificuldade económica onde as famílias portuguesas contam cada cêntimo para pagar as suas contas, recorrer a um prestamista como a CUCP pode ser a solução ideal. “Com a atividade prestamista o cliente tem o seu problema resolvido em escassos minutos. Basta vir munido da sua identificação e dos objetos e após os esclarecimentos necessários, o negócio faz-se e ninguém precisa de saber da sua vida”.

“Infelizmente, muitas pessoas desconhecem a possibilidade de continuar a ter os seus bens para suprir necessidades futuras e desfazem-se deles, porque estão com uma necessidade qualquer. A vida dá tantas voltas e certamente que “penhorando” podem vir a recuperá-los, que em boa verdade trata-se de um investimento”, refere. Para além de ser um excelente aliado dos portugueses nos momentos de maior aperto financeiro, a CUCP é uma ótima solução para quem pretende guardar em segurança os seus bens de alto valor. “Não se fazem penhores só porque se necessita de dinheiro. Já reparou que muitas vezes com obras em casa andamos sempre preocupados em “esconder” o nosso “ourinho”? Pois é. E quando vamos de férias, por acaso não nos acontece o mesmo? E, quando temos estranhos em casa? Ao empenhar tem a garantia de que os bens estão seguros, pagando juros mais baratos do que os da utilização do cartão de crédito”.

Ainda que longevidade seja uma marca indelével da CUCP, o certo é que mesmo após mais de um século de presença no mercado português, a atividade prestamista ainda não recebe o crédito desejado. Associa-se a ida ao prestamista a um estigma de desprestígio e desconfiança. Neste sentido, a CUCP tem trabalhado ao longo dos anos para desconstruir a ideia negativa que continua a perdurar nas mentes de muitos portugueses. “Há muitos anos criou-se uma marca na sociedade de que a ida ao “prego” era um desprestígio e só a classe desfavorecida é que era a clientela. Como estavam e ainda estão tão enganados! A clientela do prestamista é a que na realidade tem bens. Os nomes mudaram. Já não é prego, mas casa de penhores. Já não é penhorista, mas prestamista. A credibilidade do setor passa, como em tudo, pela transparência e verdade. Infelizmente, há muita comunicação que denigre a atividade, por desconhecimento da realidade. Se há atividade escrutinada é a nossa. Começando pelas atividades económicas (DGAE), passando pela INCM; ASAE e terminando na Polícia Judiciária (PJ), estamos sempre a colocar à prova a nossa credibilidade”, comenta.

Com base na confiança e transparência a CUCP continuará a construir o seu caminho, afirmando-se como uma aliada das famílias portuguesas. “O recurso ao prestamista é a possibilidade de resolver as nossas necessidades de forma célere e eficiente. Fale connosco, aos poucos pode ir amealhando para as necessidades futuras. Ouro é sempre ouro. O prestamista é igualmente um incentivo à poupança. Está incrédulo? Ora veja, tem por hipótese 200€ e, ao passar pela nossa ourivesaria, viu uma peça de 600€, que gostava de adquirir, mas, só tem 200€. Não se preocupe, dirija-se a uma das nossas filiais e nós resolvemos de imediato a questão”, conclui.