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O município da Maia é, pelos dias de hoje, uma referência autárquica pela sua capacidade de implementação de uma série de projetos nas mais variadas áreas da sociedade, colocando a Maia num patamar de excelência. A especial preocupação pelas áreas da sustentabilidade ambiental, reabilitação urbana, criação de infraestruturas para a prática de desporto e mobilidade sustentável são as grandes linhas orientadoras da ação da autarquia maiata, o que tem permitido manter um desenvolvimento transversal a todo o concelho e criar melhores condições de vida e trabalho a todos os maiatos. À conversa com a Mais Magazine, António Silva Tiago, Presidente da Câmara Municipal da Maia, abordou os principais projetos que a autarquia tem em marcha com vista à promoção do território, o trabalho que tem vindo a executar desde a sua chegada à presidência e uma visão sobre a boa qualidade de vida proporcionada aos maiatos.

Desde há alguns anos para cá que o concelho de Maia é bastante reconhecida pela sua forte aposta na mobilidade sustentável, sendo que a Câmara Municipal da Maia tem conduzido uma série de projetos no âmbito da mobilidade sustentável, como é exemplo o Ecocaminho da Maia. Fale-nos um pouco sobre os principais programas desenvolvidos no que concerne à mobilidade sustentável, da importância dos mesmos para todo o meio envolvente e, principalmente, para os maiatos.

O Município da Maia possui um Plano de Mobilidade Sustentável, datado de 2013, revisto em 2021, e que estabelece a estratégia global de intervenção em matéria de organização das acessibilidades e gestão da mobilidade, definindo um conjunto de propostas que contribuam para a implementação e promoção de um modelo de mobilidade mais sustentável. Pretende ser um catalisador de uma maior coesão social, compatível com o desenvolvimento económico e orientado para a proteção do ambiente e eficiência energética. Com a implementação deste plano, o Município pretende a recuperação da função de rua e da identidade local; a recuperação da sociabilidade urbana; a valorização da mobilidade suave no espaço–canal; a valorização do conceito de unidades de vizinhança; a adoção de medidas de acalmia de tráfego e a adoção de Z30 (zonas 30km) e Zonas de Coexistência Multimodal. Estamos, sem sombra de dúvida, a fazer todo um caminho rumo a uma mobilidade inclusiva, mais segura e sustentável.

De facto, a execução de vários projetos municipais e intermunicipais é uma realidade maiata de vários anos. Quais as principais razões que explicam que o conceito de mobilidade sustentabilidade esteja muito presente nas ações da Câmara Municipal maiata?

A ambição passa por concretizar as reformas necessárias para tornar a Maia mais preparada e competitiva perante os desafios do futuro, em domínios diversos como a digitalização e descarbonização do território, a mobilidade sustentável, inclusiva, segura, justa e respeitadora do ambiente, a adaptação e mitigação dos impactos das alterações climáticas e da demografia. Na Câmara Municipal trabalhamos com o propósito de promover, cada vez mais, a vivência do território, proporcionando o contacto com a natureza e a prática de exercício físico e desporto ao ar livre, razão pela qual, mantemos o nosso foco numa aposta firme e determinada nos modos suaves de mobilidade.

O conceito de sustentabilidade não está apenas presente no domínio da mobilidade, mas também nas questões ambientais. Por exemplo, é no concelho da Maia que se localizam a Lipor e a Maiambiente, duas grandes empresas responsáveis pela preservação do meio ambiente, através da recolha e tratamento dos resíduos do município. Qual a importância destas duas entidades para a construção de um concelho amigo do ambiente e limpa? Ainda neste sentido, o município dinamiza iniciativas que promovam os bons hábitos ambientais entre os maiatos, nomeadamente entre as camadas mais jovens?

A Maia tem vindo a fazer, nas últimas três décadas, um caminho muito consistente rumo à sustentabilidade ambiental. A nossa aposta na recolha seletiva porta a porta, tratamento e valorização dos resíduos sólidos urbanos, a par da rede de saneamento básico que cobre hoje a totalidade do território e da expansão dos espaços verdes, jardins e parques municipais, teve como resultado colocar a Maia na vanguarda dos indicadores de desempenho e eficiência ambiental, facto que, mais uma vez, nos tem dado diversas distinções, consecutivas, que nos são atribuídas por entidades independentes. Podemos afirmar, com toda a segurança, que alguns dos indicadores que a Maia pode hoje orgulhar-se de apresentar só serão alcançados pela esmagadora maioria dos municípios portugueses daqui a muitos anos, alguns deles, porventura, só depois de algumas décadas de investimento. É necessário sublinhar que este caminho que estamos a trilhar desde 1990 só foi possível porque a nova geração de políticas de educação e sensibilização ambiental encontrou um excelente acolhimento nas escolas, nas famílias e na comunidade em geral, que compreenderam a importância de alterar comportamentos, adotar atitudes e hábitos de vida que reduziram o impacto das suas interações no meio ambiente. Hoje, a Maia é uma comunidade ambientalmente responsável e cada vez mais perto do desígnio coletivo da sustentabilidade integral, que inclui a sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade demográfica e social e, não menos importante, a sustentabilidade económica.

António Silva Tiago, Presidente da Câmara Municipal da Maia

Desde que assumiu o cargo da presidência do município a reabilitação urbana tem-se tornado igualmente uma matéria que tem merecido especial atenção pela autarquia, onde se destaca a requalificação do antigo “Bairro do Sobreiro”, agora denominado “Jardins do Sobreiro”. A aposta nesta vertente por parte da Câmara é uma forma de simultaneamente fornecer melhores condições habitacionais aos maiatos e tornar o concelho mais harmonioso urbanisticamente e mais “apelativo” visualmente?

A Maia tem vindo a implementar um ambicioso plano de regeneração e reabilitação urbana em todo o território concelhio. O PEDU – Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano – prevê uma série de intervenções de fundo alinhadas nas diversas ARU – Áreas de Reabilitação Urbana – que vão permitir a regeneração e reabilitação de algumas das mais importantes áreas urbanas do Concelho. A primeira ARU a ser projetada e executada foi a do Centro da Cidade da Maia, que teve como destinatários os privados, mas também alguns empreendimentos municipais, nomeadamente os empreendimentos de habitação social do Sobreiro, assim como os designados Maia 1 e Maia 2. No que se refere à intervenção de reabilitação do Empreendimento do Sobreiro, promovemos uma verdadeira revolução de regeneração da paisagem urbana, rasgando novas artérias e abrindo as existentes a uma mobilidade suave que compagina a circulação automóvel com percursos pedonais e cicláveis, numa coexistência pacífica e inclusiva. A par dessa mobilidade mais sustentável que introduzimos neste empreendimento, criamos e ampliamos as zonas verdes, hoje bem mais generosas, não apenas para promover uma fruição gratificante desses espaços de Natureza, mas também para incrementar o gosto pela pertença a uma identidade de lugar que hoje, graças às melhorias que essa ARU trouxe, é um espaço urbano contíguo à cidade, expurgando-o dos estigmas que antes pairavam sobre esse empreendimento de habitação social, que agora denomino como JARDINS DO SOBREIRO. Acresce a essa nova imagem da paisagem urbana, a melhoria efetiva das condições de habitabilidade, em resultado da impermeabilização dos edifícios e do seu tratamento com revestimentos que melhoraram enormemente a sua eficiência energética, térmica e acústica .Depois da ARU do Centro da Cidade da Maia, os projetos mais desafiantes que temos em desenvolvimento são a ARU de Águas Santas/Pedrouços, ARU Núcleo Urbano de Moreira/Vila Nova da Telha, ARU da Vila do Castêlo da Maia, ARU Ardegães, ARU Monte de Santa Cruz, ARU Expansão da Cidade, ARU Nogueira, ARU Vila Nova da Telha, ARU Milheirós, ARU Central de Folgosa e S. Pedro Fins ARU S. Pedro Fins. Como facilmente se pode compreender, este ambicioso conjunto de áreas de reabilitação urbana é, na verdade, um plano cuja execução terá inevitavelmente um forte impacto na paisagem urbana em, praticamente, todo o território concelhio, com efeitos positivos na melhoria da qualidade de vida e na recuperação de um modus vivendi que privilegia a mobilidade sustentável, suave e inclusiva, a vivência do lugar e o incremento das boas relações de vizinhança, o que necessariamente terá também um impacto positivo na qualidade ambiental e nas interações humanas com a natureza nos espaços verdes envolventes de todas estas áreas. Estamos também a trabalhar no planeamento de uma nova ARU que tem como propósito essencial, promover a reabilitação de algumas casas de lavoura ou edifícios enquadrados no espaço rural que felizmente ainda se encontram no nosso concelho, sobretudo em freguesias com essa tradição. Soubemos preservar a nossa herança cultural da ruralidade e compaginá-la de forma harmoniosa com urbanidade, porque tivemos sempre bem presente que são as nossas raízes que nos dão firmeza para evoluir e rumar ao desenvolvimento e à modernidade. Essa ARU, quando estiver delineada e aprovada, vai permitir aos proprietários das casas ou conjuntos de edificado que é uma marca da nossa herança rural, beneficiarem também dos incentivos fiscais e outros que lhes possibilitarão reabilitar o seu património e preservar essa memória cultural. É claro que o Município, além desses benefícios fiscais, tem sabido também intervir no espaço público para que os privados entendam que olhamos para o território de forma integrada e harmoniosa, cuidando de promover as melhorias necessárias no entorno público que envolve a reabilitação nos lugares de menor densidade urbana, tal como fazemos nos centros de maior densidade.

Quais são hoje as principais prioridades da Câmara Municipal no que toca à atração de investimento? O que tem vindo a ser feito, e qual o feedback que têm sentido por parte dos investidores?

A nossa principal prioridade na atração de investimento é que o investimento feito na Maia, acrescente valor ao próprio território. E se for investimento no imobiliário, então, que seja de qualidade superior, a todos os níveis, quer do ponto de vista das condições proporcionadas ao uso dos empreendimentos, seja ao nível da conceção estética numa perspetiva da sua integração na paisagem urbana pré-existente, seja no que respeita à dimensão das assoalhadas e dos espaços comuns. Costumo dizer, como forma de inspirar as equipas, que na Maia só nos permitimos aprovar ou construir habitação em que eu próprio pudesse viver, seja ela de iniciativa privada ou municipal para famílias de poucos recursos. Há uma dignidade intrínseca à casa de habitação que é para nós essencial garantir. No que alude ao investimento por via de empreendedorismo empresarial temos uma estratégia seletiva que privilegia fundamentalmente os projetos empresariais de baixo ou nulo impacto ambiental, geradores de emprego qualificado, duradouro e o melhor remunerado possível e que, naturalmente, gerem riqueza para o território. Temos vindo a desenvolver uma estratégia de promoção da nossa marca territorial em várias frentes e o feedback tem sido claramente positivo.

Na sua ótica, quais as razões que fazem da Maia um concelho ideal para se viver? Quais as grandes vantagens que o concelho tem para as famílias maiatas, tanto para os mais jovens, como para os mais velhos?

somos hoje uma Maia magnética, um ecossistema humano, social e económico vibrante e dinâmico, num território bom para viver, trabalhar, empreender e investir.

Desporto | Maia Uma cidade onde se vive e sente o desporto

Afirmar a Maia como uma referência nacional de política desportiva é um princípio e um compromisso que a Câmara Municipal da Maia assume e que se materializa ao adequar as atividades e iniciativas às novas dinâmicas sociais, respondendo às necessidades e desejos das pessoas, ao mesmo tempo que se estimulam as dinâmicas associativas, empresariais e da sociedade civil para a cocriação de valor na oferta desportiva do município.

A política desportiva da Maia assenta em seis pilares fundamentais que sustentam a ação do município: a Atividade Física, levando o Desporto a todas as pessoas, independentemente da idade, sexo, condição física e motora ou qualquer outra limitação; a Saúde e Bem-estar, promovendo hábitos de vida saudável e, consequentemente, de qualidade de vida física e emocional; a Competição, potenciando a performance para continuar a alcançar os resultados que nos enchem de orgulho; a Ética e Fair Play, valores que elevam o envolvimento desportivo enquanto praticante, dirigente ou adepto acima da vitória e da derrota; a Educação e Formação, fatores de evolução na área do conhecimento científico ligado ao desporto para melhoria contínua dos programas disponbilizados; e a Comunidade, com quem nos assumimos como facilitadores da prática desportiva enquanto mecanismo de promoção de convívio social .Em suma, a autarquia continua profundamente empenhada e comprometida em fazer da Maia uma cidade onde se vive e sente o desporto, perseguindo o desígnio de bem-estar, felicidade e realização de todas as pessoas. Na Maia, aproximadamente 85% das pessoas vivem a menos de 15 minutos a pé de um polidesportivo e 90% de um ginásio ou sala de fitness e musculação. 100% da população vive a menos de 15 minutos de bicicleta de uma piscina. Os espaços desportivos especiais da Maia estão a menos de 30 minutos de carro acessíveis a aproximadamente 1.900 pessoas, incluindo as geografias circundantes. Esta estratégia de distribuição de equipamentos desportivos responde ao objetivo de uma cidade equilibrada, oferecendo assim um elevado nível de acessibilidade a toda a população, gerando novas centralidades e pontos de atração de atividade fora do centro urbano.

A maia tem uma oferta altamente diferenciadora pela diversidade, de instalações municipais e modalidades disponíveis para a prática desportiva:

  • 48 espaços polidesportivos
  • 23 pavilhões desportivos
  • 16 espaços especiais, com destaque para: Aeródromo Municipal, Complexo Municipal de Ginástica, Complexo Municipal de Ténis, Hipódromo Municipal, Skate Parque
  • 46 ginásios e salas de fitness e musculação
  • 10 piscinas
  • 18 grandes campos de jogo
  • 14 pistas e circuitos
  • 76 parques infantis
  • 20 ginásios ao ar livre
  • 136kms de trilhos de caminhada
  • 52kms de ciclovias
  • + de 40 diferentes modalidades e especialidades

Estamos novamente numa época em que vemos as competições e os eventos a voltarem a acontecer, as coletividades e as associações em toda a força da sua atividade, as famílias e os amigos novamente juntos, as ideias e os projetos a concretizarem-se, enfim, o mundo a ser como era. Este tempo de regresso tem a virtude de nos renovar a confiança e de nos fazer acreditar que somos capazes de vencer qualquer adversidade que nos surpreenda e que condicione o nosso modo de ser e de estar. Apesar da guerra na Europa, da inflação, das taxas de juros e de outros reveses que vivemos e que continuarão a assolar-nos no futuro próximo, importa encarar o amanhã com coragem e determinação. Se já ultrapassamos tempos piores, seguramente que seremos capazes de olhar para a frente com renovada esperança, acreditando na pessoa humana, nas suas energias, na sua inteligência, nos seus valores e na sua capacidade em fazer com que no futuro tudo seja muito melhor. Anualmente decorrem na Maia aproximadamente 200 programas e eventos desportivos, com mais de 50.000 participantes, dos quais:

  • 35 de âmbito internacional; 60 de âmbito nacional, 55 de âmbito distrital e 50 de âmbito municipal;
  • Clube Maia Sénior, para mais de 60 anos, com 25 anos de existência, cerca de 2.000 participantes, com 10 modalidades;
  • Liga de Futsal da Maia, com 17 anos de existência, o maior programa a nível nacional de caráter municipal da modalidade, com quadro competitivo de 36 equipas e mais de 800 participantes

Temos definidos para o Desporto na Maia até 2025 os objetivos de concretizar, levando a efeito uma ampla modernização dos espaços desportivos bem como uma agenda ambiciosa de grandes eventos; de cuidar, proporcionando uma oferta alargada para a prática de desporto informal, uma aposta forte no desporto feminino e na inclusão através do desporto adaptado; de valorizar, melhorando a interação com os utilizadores das instalações e espaços desportivos do município.

A recuperação pós-pandemia tem já números positivos face a 2019 para o movimento associativo na Maia:

  • 75 clubes existentes, dos quais 60% tem mais de 25 anos de existência
  • 270 equipas desportivas, + de 7.000 atletas
  • 24% tem Estatuto de Utilidade Pública
  • 1 em cada 10 maiatos é sócio de um clube
  • 62 clubes são de âmbito federado, dos quais 38apresentam praticantes de ambos os géneros
  • 70% dos clubes obtiveram algum tipo de título desportivo nas últimas 3 épocas desportivas
  • 34% afirma ter atletas apurados para grandes eventos internacionais e 38% têm atletas que representam as seleções nacionais

Aposta firme na mulher

O feminino é um dos principais focos da autarquia da Maia no seu projeto de desenvolvimento desportivo. A ideia é aproximar o número de atletas federados femininos do masculino. A autarquia tem como objetivo captar eventos de desporto feminino e aumentar o número de mulheres em todas as modalidades, desenvolvendo políticas de descriminação positiva. Nesse sentido, já foram estabelecidas três medidas:

  • Majorar do ponto de vista de subsídios financeiros os projetos femininos;
  • Priorizar a cedência de instalações desportivas municipais a projetos femininos;
  • Captar grandes eventos de desporto feminino para o concelho

Provas realizadas em 2023:

  • Final Four- Taça da Federação Andebol – sénior feminino;
  • Final Four – Taça de Basquetebol – sénior feminino;
  • Final Four – Taça de Hóquei em Patins – sénior feminino;
  • 5ª Taça de Portugal Estrada feminino;
  • Fase de Apuramento para a Final Campeonato Nacional de Andebol – sub-21;
  • Fase Final Campeonato Nacional de Andebol – sub-21

Desporto, Saúde e Bem-estar, bem praticado por todos

Na Maia, o desporto assume há várias décadas um papel de inclusão e integração social. Ao promover a saúde física e o bem-estar mental e emocional, fortalece também os laços sociais e a superação dos limites individuais. Ao incentivar a prática desportiva para todos – independentemente da idade, género, condição física ou económico-social – de forma consciente, apoiada e bem aconselhada, estamos a pôr em prática uma ferramenta poderosa na construção de uma comunidade mais saudável, igualitária e equilibrada. Temos como objetivos a promoção de hábitos saudáveis para toda a população, melhorar psicofísica e interação social de todos os cidadãos e aumentar os níveis de atividade física, fator determinante na felicidade e realização pessoal. Para tal, vamos levar a efeito:

  • Orientação desportiva, um serviço de aconselhamento, orientação e acompanhamento necessário à realização da prática desportiva;
  • Meeting Place Information, uma instalação de informação sobre as diferentes possibilidades para a realização da atividade física;
  • Ampliar a rede de equipamentos in-formais no espaço público e melhorar os existentes, tornando-os mais sustentáveis e acessíveis

Maia desporto adaptado

A possibilidade da prática desportiva para pessoas com deficiência é de extrema importância para a propoção da sua qualidade de vida. O desporto, tem a capacidade de dar visibilidade às capacidades dos indivíduos, e não às suas dificuldades, pois, ao praticar uma determinada modalidade a pessoa terá a oportunidade de colocar em evidência as suas aptidões. Sendo o desporto adaptado um importante meio na reabilitação física, psicológica e social para as pessoas com deficiência, o Município da Maia ao criar o (MDA) Maia Desporto Adaptado, deseja fomentar a aprendizagem e o desenvolvimento de competências das pessoas com deficiência, permitindo assim uma maior autonomia através do desenvolvimento da condição física e do desenvolvimento cognitivo, contribuindo desta forma para a sua integração social e para a consequente melhoria da qualidade de vida. Pretende-se que o MDA se dirija a todas as pessoas com deficiência e que desejam que o desporto seja parte integrante da sua vida. É desejo do Município, que o MDA compreenda as diversas faixas etárias desde a idade escolar até adultos, quer estejam institucionalizados ou não.

Objetivos Gerais:

  • Promover a integração das instituições, estabelecimentos de ensino e munícipes portadores de deficiência na dinâmica desportiva municipal;
  • Implementar juntamente com todos os intervenientes, modalidades que promovam a prática desportiva regular;
  • Potenciar e promover a utilização das infraestruturas desportivas municipais;
  • Promover a sociabilização das pessoas com deficiência através de ações junto da população

Objetivos específicos:

  • Promover a prática desportiva regular;
  • Envolver os alunos/utentes dos estabelecimentos de ensino das instituições e munícipes portadores de deficiência, em eventos e atividades de carácter desportivo, recreativo e lúdico;
  • Promover formação específica aos profissionais ligados ao MDA;
  • Dinamizar iniciativas que mobilizem a participação familiar;
  • Sensibilizar as coletividades para a criação de secções de desporto adaptado