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Seis séculos depois da primeira embarcação ter rompido os oceanos e dado início à época de expansão portuguesa no mundo, é no mar que os açorianos continuam a encontrar o seu principal elemento de ligação. Hoje as distâncias entre as ilhas são encurtadas pela Atlânticoline, empresa responsável pela prestação do serviço público de transporte marítimo de passageiros e viaturas nos Açores. Francisco Bettencourt, Vogal do Conselho de Administração, deu-nos a conhecer um pouco melhor a empresa que, desde 2005, navega pelos mares açorianos.

É longa e (re)conhecida a história da navegação marítima nos Açores. Desde sempre, os açorianos utilizam o mar como elemento de ligação para ultrapassar as distâncias comerciais e afetivas que se fazem sentir entre as nove ilhas do arquipélago. Foi neste contexto, e com o propósito de garantir o transporte marítimo de passageiros e viaturas entre as ilhas dos Açores, com fiabilidade, conforto e segurança, que nasceu a Atlânticoline. “A Atlânticoline existe com o principal propósito de cumprir um serviço público de transporte de passageiros, essencial para o desenvolvimento harmonioso de uma região arquipelágica como os Açores. Procuramos, diariamente, cumprir esse propósito, garantindo que o serviço é norteado pelas necessidades da população – principalmente nas rotas em que não existe outra forma de mobilidade entre as ilhas”, explica Francisco Bettencourt.

Desde que foi estabelecida, a Atlânticoline tem vindo a complementar a sua frota e ligações por forma a melhor servir quem recorre aos seus serviços. Atualmente, a sua operação divide-se em regular, durante todo o ano, e sazonal, de Seis séculos depois da primeira embarcação ter rompido os oceanos e dado início à época de expansão portuguesa no mundo, é no mar que os açorianos continuam a encontrar o seu principal elemento de ligação. Hoje as distâncias entre as ilhas são encurtadas pela Atlânticoline, empresa responsável pela prestação do serviço público de transporte marítimo de passageiros e viaturas nos Açores. Francisco Bettencourt, Vogal do Conselho de Administração, deu–nos a conhecer um pouco melhor a empresa que, desde 2005, navega pelos mares açorianos de junho a setembro. Durante todo o ano, a Atlânticoline assegura ligações entre Corvo e Flores e entre as ilhas do Triângulo (Faial, Pico e São Jorge). Já na época alta, a empresa não só intensifica a periodicidade das ligações regulares, como também disponibiliza ligações sazonais. “No verão de 2023, teremos quatro ligações semanais do Triângulo à Terceira, duas das quais passam também pela ilha Graciosa. Teremos também uma ligação entre São Jorge e Pico. No caso da Linha Verde, que liga o Triângulo, há ainda a particularidade de, três dias por semana, o navio que assegura a ligação ficar sedeado nas Velas, o que permite sair de São Jorge mais cedo”, informa Francisco Bettencourt.

Para assegurar todas as ligações, a Atlânticoline dispõe atualmente de uma frota própria composta por cinco navios. A Lancha Ariel, com capacidade para 12 passageiros, assegura as ligações no Grupo Ocidental. As restantes são asse-guradas pelos ferries Mestre Jaime Feijó (333 passageiros e 15 viaturas) e Gilberto Mariano (296 passageiros e 12 viaturas), e também por dois navios que integram o transporte marítimo nos Açores desde a www.atlanticoline.ptúltima década de 80, o Cruzeiro do Canal e o Cruzeiro das Ilhas. Para além de assegurar um serviço de transporte marítimo de pessoas e veículos com fiabilidade e segurança, a Atlânticoline é também uma empresa comprometida com o desenvolvimento económico, social e turístico da região. Prova disso, a empresa oferece, até ao final de maio, a tarifa especial Viver o Triângulo, para ligações entre Faial e São Jorge e entre Pico e São Jorge. “A Atlânticoline procura promover também a mobilidade interna e não apenas o turismo. Dispomos de passes sociais para quem viaja frequentemente no Triângulo. Oferecemos tarifas especiais para jovens, grupos e famílias numerosas. Dispomos, também, de campanhas especiais. Temos também o Pack Família, com descontos para quem viaje de ou para a Graciosa e a Terceira no verão”, enumera.

Em 2022, a Atlânticoline transportou mais de 500 mil passageiros e perto de 32 mil viaturas, um aumento de 13,15% e de 6,69%, respetivamente, face ao ano anterior. Para além disso, analisando os meses de janeiro e fevereiro de 2023, Francisco Bettencourt afirma que “foram os melhores”, em termos de quantidade de passageiros transportados pela Atlânticoline, desde que há registos. Para o futuro, a empresa pretende continuar a trabalhar para garantir “a máxima satisfação”, em termos de tarifário, condições a bordo e horários, aos passageiros que regularmente viajam entre as ilhas, por motivos de saúde, profissionais, educacionais ou de lazer e visitantes, “contribuindo para o crescimento do setor do turismo na região”.