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A qubIT é uma empresa nacional que aposta na tecnologia para dar as melhores respostas na Gestão Académica e Apoio ao Ensino, responsável pela versão comercial da plataforma FenixEdu, referência em várias instituições de Ensino Superior. A Mais Magazine falou novamente com o Eng.º Hugo Querido, sobre como mantém a solução em contínua evolução.

A qubIT é uma das empresas líder em Gestão Académica no Ensino Superior em Portugal, com a sua versão da solução FenixEdu, criada inicialmente no Instituto Superior Técnico. Que pontos fortes justificam a crescente adoção do sistema por várias instituições, públicas e privadas?

Talvez o facto da nossa versão nunca parar de evoluir, tanto funcional como tecnologicamente. Ao longo dos anos vimos generalizando e reforçando a solução, para suportar quaisquer variações no negócio académico, idealmente por mecanismos que as instituições utilizam com pouca ou nenhuma intervenção nossa. E não apresentamos apenas um sistema, mas vários. Além duma plataforma de desenvolvimento, caso a instituição queira evoluir a sua própria instância com recurso a equipas internas.

As instituições referem-nos que não utilizam qualquer força comercial e nem têm grande presença online, mas que falam disso abertamente. Como conseguem então captar clientes?

Estarmos na ULisboa e no ISCTE há anos motiva que todos conheçam o Fenix, mesmo que não a qubIT. E sendo o mercado nacional tão pequeno, não é difícil chegar até nós depois, pelo que tiramos partido disso. Sabemos que um dia será preciso mais, mas não ainda. Quanto à ausência de equipa comercial, é algo que preferimos, pois as principais mais valias do Fenix não se mostram A qubIT é uma empresa nacional que aposta na tecnologia para dar as melhores respostas na Gestão Académica e Apoio ao Ensino, responsável pela versão comercial da plataforma FenixEdu, referência em várias instituições de Ensino Superior. A Mais Magazine falou novamente com o Eng.º Hugo Querido, sobre como mantém a solução em contínua evolução. com lugares-comuns, palavras ou apresentações… nós fazemos demonstrações ao vivo: recebemos pedidos e tratamos deles na hora, tal e qual a implementação. E são os sócios quem dá a cara. É importante perceber quem somos, não apenas o Fenix, como funcionamos e investimos de nós mesmos nos projetos. Há coisas que têm de ser ditas e mostradas olhos nos olhos, há confiança que só assim se conquista e faz por merecer.

O Fenix começa a ser reconhecido pela melhor relação custo/benefício, apesar da subscrição que praticam ser pouco usual. Porque optaram por comercializar a solução nesse modelo?

Falar disso é ser juiz em causa própria… não é ‘apesar da subscrição’, mas ‘devido à subscrição’. É esse modelo que nos permite acomodar as melhorias no produto sem imputar custos diretos ao cliente, mesmo quando foi ele a pedi-las. E o efeito de escala é importante para todos participarem ativamente nos roadmaps Fenix. Mais detalhes, reservo-os para as instituições interessadas, mas posso dizer que já felicitaram pelo modo como está desenhada e pela coerência face ao que damos em troca: não apenas tecnologia, mas conhecimento, não apenas resposta aos requisitos de hoje, mas aos de amanhã, e até aos que ninguém se lembrou… e deve vir daí a relação custo/benefício. Além da imensa abrangência funcional do Fenix, temos como filosofia a construção de ferramentas para abordar certos problemas, dando autonomia ao cliente para os resolver a solo. Para não ser abstrato, podem modelar e configurar fluxos de dados envolvendo os utilizadores, cruzados com requerimentos ou pagamentos, realizar inquéritos, produzir relatórios ou certidões, etc. Fornecemos um ponto de partida e a instituição pode depois continuar autonomamente, para requisitos e especificidades que tenha. Isto permite fazer coisas que nunca seriam âmbitos de implementação para a qubIT, ficando as instituições com muito mais negócio no Fenix do que previam inicialmente e isso dilui em muito os custos. Por vezes eliminam sistemas inteiros, porque fazem no Fenix uma solução integrada de desmaterialização de processos, sem necessidade de quaisquer integrações externas.

Revelou no passado como objetivos da qubIT “trabalhar para ganhar no mercado global” e “serem os melhores tanto aqui como lá fora”. Como avançaram nessa direção?

Vamos utilizar um projeto de grande dimensão, a adjudicar em breve, na consolidação da qubIT também como empresa de produto. E estando quase concluída a generalização do Fenix para suportar quaisquer variações académicas, as instâncias a comunicar em breve umas com as outras, essa visão de Ecossistema ficará terminada até final de 2024. Será a base da próxima geração Fenix, já virada para o futuro.