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Para contar a história de um dos ícones gastronómicos da cidade do Porto, teremos de recuar até ao século passado, que foi quando nasceu o Café Santiago, na rua Passos Manuel. É neste restaurante, e nos dois “irmãos” mais novos que nasceram entretanto, que se encontra uma das melhores francesinhas do mundo.

Em entrevista à Mais Magazine, Rui Pereira conta-nos que em 1978 os seus pais entraram para o Café Santiago, mas que apenas em 1991 conseguiram adquirir o estabelecimento na sua totalidade. Desde então que a francesinha começou a ser confecionada e rapidamente o seu sucesso fez com que se tornasse o principal prato da casa. O crescimento do restaurante da rua Passos Manuel foi tão grande que os proprietários sentiram a necessidade de abrir mais dois estabelecimentos. Foi então que, em 2011, nasceu o Santiago F, ali mesmo ao lado, para seis anos depois surgir o Santiago da Praça, ali bem perto também – na Praça dos Poveiros. Este último tem a particularidades de ter sido o único edificado e contruído de raiz.

Relativamente aos restaurantes, Rui Pereira referiu que por o Santiago da Praça ter sido o único a ser contruído de raiz, foi ao encontro de que entendem “ser o melhor em condições de trabalho e o mais aprazível no que diz respeito ao bem-estar”. No entanto, o mesmo visou que “a intenção nunca foi chegar a clientes diferentes ou ‘especiais’. O nosso principal objetivo foi dar a melhor resposta à procura crescente que fomos tendo por parte dos nossos clientes de sempre”. Quanto às francesinhas, o proprietário garante que todas elas têm selo de qualidade, mas, ainda assim, destaca a Francesinha do Santiago da Praça “pela nobreza das carnes, uma vez que é feita com bife do lombo de novilho seleciona[1]do e pela linguiça crocante que acompanha a batata frita”. Em relação ao feedback positivo que o restaurante tem tido ao longo dos anos, Rui Pereira é perentório: “Não negamos que ficamos muito felizes quando nos dizem isso. Mas por outro lado, senti[1]mos uma grande responsabilidade pela obrigação de corresponder às altas expectativas de quem nos visita. Felizmente, tem corrido tudo pelo melhor, com as vicissitudes naturais da atividade, o que nos enche de alegria e satisfação pela sensação de dever cumprido”. Ao longo da entrevista conseguimos perceber que apesar de estarem no topo dos restaurantes que confecionam francesinhas, o proprietário mantém os pés bem assentes na terra. Os planos para um futuro próximo passam por estabilizar o negócio, mantendo a qualidade que lhes é caraterística. Quanto à possibilidade de abrir um restaurante noutra região, Rui Pereira não negou o interesse, frisando que “uma Francesinha Santiago® sabe sempre mais a Francesinha se for comida no Porto. Aliás, esse é o nosso chavão: Francesinha Santiago® – Autêntico Sabor a Porto”.