Posicionados a nível nacional e no estrangeiro, a Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA) marca a diferença no setor da água, através de uma filosofia de trabalho marcada pelo conhecimento, pela investigação e pela partilha de experiências e realidades.
Mais do que uma organização preocupada com o ambiente, a APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas responde às necessidades atuais dos seus membros. “Neste âmbito, representa e defende os interesses das entidades nacionais responsáveis pelos sistemas de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais, assim como de todos os interessados – desde que sejam intervenientes nestes domínios”. Atualmente, a APDA encontra-se posicionada a nível nacional e no estrangeiro, tendo como intuito aperfeiçoar as suas “capacidades para continuar a acompanhar e a responder, de forma permanente, aos desafios com que o setor da água se depara hoje, assim como a médio e longo prazo, designadamente: o impacto das alterações climáticas na qualidade e nas disponibilidades de água; a escassez de recursos e a ocorrência de fenómenos naturais extremos; a evolução demográfica; a incerteza do comportamento da economia induzida pela progressão da escassez de água e de secas, com os seus impactos sociais; o desenvolvimento tecnológico, bem como a evolução dos valores sociais e culturais dos cidadãos e consumidores, como fatores inseparáveis do uso e da gestão deste recurso vital”, informa Rui Godinho, Presidente do Conselho Diretivo da APDA. Para a concretização desta missão, Rui Godinho, conta com o “contributo exemplar das Comissões Especializadas da Associação, que são constituídas por profissionais qualificados das mais diversas áreas do setor de todo o território nacional”.
Encontro Nacional de Entidades Gestoras de Água e Saneamento
Entre 23 e 26 de novembro, decorrerá o Encontro Nacional de Entidades Gestoras de Água e Saneamento, reconhecido pela sigla ENEG, no Tivoli Marina Vilamoura – Centro de Congressos do Algarve. Rui Godinho refere que “este é um evento que a APDA organiza a cada dois anos e que se tem afirmado como a mais importante e representativa conferência sobre a gestão da água que se realiza em Portugal”. “Em linha com a necessidade de priorizar os desafios presentes e futuros com que o setor se depara”, a edição deste ano, desenrolar-se-á sob o tema central “Dificuldades na Gestão da Água e a Emergência Climática: Mudanças Necessárias”. O programa irá envolver comunicações livres, mesas-redondas e um grande debate, bem como uma exposição, reunindo centenas de gestores e especialistas nacionais e internacionais.
Futuramente…
A “necessidade constante de informar, sensibilizar e educar para que as sociedades, a sua população e os dirigentes se mobilizem numa maior e mais cuidada reflexão e ação” é um dos objetivos da APDA. Neste âmbito, Rui Godinho destaca a “campanha H2Off que a APDA, por intermédio da Comissão Especializada de Comunicação e Educação Ambiental, realizou este ano”. A APDA, entretanto, pugnará por medidas e ações, que visem garantir as disponibilidades de água “através da retenção e do armazenamento interanual dos recursos hídricos superficiais, bem como da proteção das águas subterrâneas, controlando rigorosamente as captações intensivas e ilícitas nos principais aquíferos que o país possui, assumindo-os como reservas estratégicas”. Também se propõe colocar “a Gestão da Água na agenda das Políticas Públicas, promovendo a Segurança Hídrica do País, a Eficiência, a Resiliência e a Inovação dos Serviços de Água e Saneamento, bem como o seu Equilíbrio Económico e Financeiro, no quadro da situação de Emergência Climática que vivemos”.