Com uma estratégia focada em valorizar o seu rico património histórico, cultural e natural, o município de Santiago do Cacém trabalha para se consolidar como um destino turístico de destaque. Promovendo eventos e iniciativas que realçam as suas paisagens e a diversidade gastronómica, a região oferece experiências que vão desde as rotas culturais aos festivais tradicionais, tornando-se um ponto imperdível para quem deseja conhecer o melhor do Alentejo.
De que forma a Câmara Municipal de Santiago do Cacém tem trabalhado para promover o turismo na região e consolidar o município como um destino de referência no Alentejo?
A Câmara Municipal Santiago do Cacém tem desenvolvido uma política turística muito equilibrada entre a zona costeira e o interior de serras e planícies e a dimensão ligada à cultura, à história, ao património e à gastronomia. A nossa estratégia aposta na promoção do Concelho na participação em eventos como a Bolsa de Turismo de Lisboa, a criação da Rota dos Museus, a parceria com a Direção Regional de Cultura do Alentejo para a dinamização das Ruínas Romanas de Miróbriga, ser membro fundador da Associação de Municípios do Portugal Romano. O Concelho faz parte dos Caminhos de Santiago e é ponto de partida da Rota Vicentina. A revisão do Plano Diretor Municipal possibilitou um considerável conjunto de investimentos, nomeadamente, de turismo em espaço rural.
Para quem visita a região, quais considera serem os locais de visita obrigatória?
Destaque para a Rota dos Museus, criada pela Câmara Municipal. A não perder o Festival da Enguia da Lagoa de Santo André, a Santiagro – Feira Agropecuária e do Cavalo, a Feira do Monte e o Alvalade Medieval. De referência a nível nacional encontramos o Badoca Safari Park e a Vila Do Gin da Destilaria Black Pig. A visita à Reserva Natural da Lagoa de Santo André e da Sancha é obrigatória.
E, no que diz respeito à gastronomia, que iguarias recomenda experimentar?
O bolo Santiago, as alcomonias, os rebuçados de pinhão, o mel de rosmaninho, o pão, os queijos, os enchidos e o azeite de Abela e o do Lagar do Parral. As enguias, os pratos de caça, as migas com carne de porco, a açorda à alentejana, sabores acompanhados pelos vinhos das adegas da Herdade do Cebolal, do Des.apego, da Carochinha, do Almejado e de Conqueiros, e os gins das destilarias Black Pig e Botico.
Há algum evento que irá decorrer em breve no município e que gostaria de destacar?
O 8.º Festival Gastronómico da Lagoa de Santo André, que decorre de 23 de outubro a 3 de novembro nos restaurantes aderentes na freguesia de Santo André.Há mais iniciativas em destaque na agenda do Município que podem ser consultadas no nosso website.
Qual é a sua visão para o futuro de Santiago do Cacém e quais considera serem os principais desafios que o município enfrentará?
Santiago do Cacém tem um enorme potencial de crescimento nas mais variadas áreas e estamos a fazer o caminho para consolidar esse futuro. Reunimos condições para sermos cada vez mais uma referência no turismo, somos um território que reúne serra, planície e mar. A nossa localização privilegiada permite-nos acreditar no desenvolvimento e fixação de empresas de apoio e prestação de serviços ao Complexo Industrial e Portuário de Sines, que serão geradoras de riqueza a vários níveis.