O Duna Parque Hotel Group possui propriedades para todos os gostos. Situadas em Vila Nova de Milfontes, região também conhecida como a “Princesa do Alentejo”, estas apresentam uma excelente relação qualidade/preço. Jan Wiggert, o Diretor, abordou as diferenças entre os vários hotéis do grupo e revelou algumas das novidades que tem preparadas para o futuro.
Comecemos por falar sobre o início do Duna Parque Hotel Group. Como e quando é que surgiu este projeto? Qual é o conceito do grupo?
O primeiro passo foi dado em 1979 com a aquisição do Moinho da Asneira pelos meus pais (tendo sido dos primeiros turismos rurais do Alentejo) e, na década de 80, com a construção do Duna Parque Beach Club. No ano 2011 iniciámos a exploração do Hotel Social (atual HS Milfontes Beach Hotel). Graças às parcerias entretanto criadas com outros empreendimentos, assumimo-nos como “Duna Parque Hotel Group”, chegando aos atuais 15 empreendimentos, que totalizam cerca de 250 unidades de alojamento e faz de nós um dos maiores grupos hoteleiros ativos na nossa região. O Grupo tem uma oferta muito variada, desde alojamentos locais, turismos rurais e empreendimentos turísticos com classificação de 2 a 5 estrelas. Cada empreendimento tem características únicas e ofertas distintas, em que os denominadores comuns são a proximidade geográfica entre eles, a gestão integrada, a estratégia comercial de uma boa relação qualidade/preço e uma grande variedade de comodidades, equipamentos e infraestruturas.
Faça uma breve descrição de cada uma das unidades hoteleiras que compõem o grupo e enumere algumas das características que as diferenciam.
As unidades de alojamento disponibilizadas variam entre quartos de hotel, apartamentos e moradias. O empreendimento de Apartamentos Turísticos “Duna Parque Beach Club”, com uma localização privilegiada junto às dunas, é composto por apartamentos e moradias, complementados por piscina exterior e campo de padel, o restaurante “Casa dos Bifes”, bar, jardim, parque infantil, piscina interior, sauna e jacuzzi. No “HS Milfontes Beach Hotel”, localizado na Avenida Marginal de Milfontes, temos serviço de receção 24h, restaurante panorâmico, bar, um clube de fado e a melhor vista que um Hotel pode ter, simultaneamente, sobre o estuário e a foz do rio Mira, o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e o mar. O “The Blue Bamboo Hotel” tem características mais urbanas, localizado no centro histórico de Milfontes e a poucos minutos a pé dos pontos turísticos da Vila. Todas as estadias neste hotel têm direito a um passeio de barco até ao final de outubro. Temos ainda o “Corkoon Boutique Studios & Apartments”, no centro de Milfontes, com uma decoração que privilegia os materiais da região, tal como a cortiça, tendo piscina exterior, jacuzzi rooftop e o “Sushi & Poke Lab”. Numa atmosfera mais rural, exploramos 5 quintas e herdades, entre elas, a “Quinta do Moinho da Asneira”, a “Quinta do Moinho de Vento” e a “Quinta Pedagógica da Samoqueirinha”. Todas elas são compostas por quartos e apartamentos, oferecendo toda a imersão na natureza. De referir também a “Milfontes Guest House” com sauna, jacuzzi e piscina; o Lazy Days, que é uma opção Adults Only, com rooftop pool e as “Milfontes Private Homes”, que são um conjunto de alojamentos locais que vão de T0 a T3, situados em pontos privilegiados da Vila. Para quem gosta de um registo de Alentejo mais autêntico, temos, em São Luís, a “Naturarte Campo” e a “Naturarte Rio”, de estilo countryhouse, e fora do concelho de Odemira, nas Minas de São Domingos, Mértola, temos também o “Alentejo Star Hotel”, instalado no emblemático e antigo edifício da administração das Minas, com piscina, restaurante e bar, com fácil acesso à Praia da Tapada Grande e localizado numa envolvente rica em história industrial.
Para complemento da estadia, quais são os serviços de que os hós-pedes podem usufruir? E em termos de atividades, o que é que têm para lhes proporcionar?
Sendo a grande vantagem do nosso Grupo a gestão integrada de todos os alojamentos, conseguimos proporcionar aos nossos clientes uma grande variedade de serviços, equipamentos e infra-estruturas. Ao nível da restauração, dispomos de 4 restaurantes e uma pastelaria. Ao nível do desporto e lazer, além das piscinas, dispomos de campo de ténis e de padel, ginásio com PT e parcerias com empresas locais, na sua maioria dedicadas aos desportos náuticos, tais como surfski, SUP, aluguer de kayaks e canoas, bicicletas aquátcas, aulas de surf ou passeios de barco. Em termos de atividades terrestres, é possível fazer passeios de bicicleta, a cavalo ou uma simples caminhada. Para o público infantil, para além dos parques infantis, temos disponível a interação diária com os animais da “Quinta Pedagógica da Samoqueirinha”.
Podemos afirmar que os vossos hotéis são indicados para todo o tipo de público? Desde famílias a jovens e grupos de amigos?
Sem dúvida. Penso que a breve descrição aqui apresentada é reflexo disso mesmo. De referir, ainda, que temos também uma sala de eventos com capacidade para receber e organizar eventos corporativos ou privados, entre eles, festas de casamento.
Como descreveria a sua equipa de colaboradores?
Durante todo o ano temos uma equipa que com cerca de 200 colaboradores. A nossa equipa é, na sua maioria, de nacionalidade portuguesa, mas temos também uma elevada percentagem de funcionários de outras nacionalidades. Também há diversidade de raças, culturas, religiões e crenças. Apesar das diferenças, a cultura do Grupo assenta no serviço ao cliente.
Recentemente o Hotel HS Milfontes Beach obteve a classificação de 4 estrelas. Certamente que este reconhecimento é motivo de orgulho para si, bem como para toda a equipa…
A classificação de 4 estrelas para o HS Milfontes Beach Hotel, o primeiro desta categoria em Vila Nova de Milfontes, constitui um grande motivo de orgulho e alegria para a administração e para todos os colaboradores do grupo.
Sentem a questão da sazonalidade? Se sim, de que forma procuram combatê-la?
Atualmente a sazonalidade só se sente nos preços praticados. Conseguimos ter boas taxas de ocupação durante todo o ano, seja em estadias curtas ou prolongadas, durante a semana ou somente ao fim de semana. Durante a chamada Época Baixa, para além das tarifas mais reduzidas, os hóspedes têm ainda a possibilidade de usufruir de packs promocionais convidativos, em regime de Meia-Pen-são ou Tudo Incluído.
Do seu ponto de vista, o que é que o Alentejo tem de melhor para oferecer? A tranquilidade característica da região é um dos motivos pelos quais este é um dos destinos mais procurados?
Em relação a Vila Nova de Milfontes, atrever-me-ia a dizer que é o epicentro do turismo na Costa Alentejana. Não é por acaso que é conhecida como a “Princesa do Alentejo”. O melhor que Milfontes tem para oferecer são, sem dúvida, as suas praias, as paisagens, e o rio Mira – um dos mais limpos e intactos da Europa. Conheço muito bem a nossa região de turismo do Alentejo e Ribatejo e posso dizer, com toda a certeza, de que não há outra Vila nesta região que tenha tanta variedade de restauração e comércio como Milfontes. Exemplo disso são alguns restaurantes de referência, tais como a “Tasca do Celso”, “A Choupana”, a “Fateixa”, a “Adega 22”, também a “Mabi” e “Pão, Café & Companhia”, entre outros, para não falar dos nossos próprios estabelecimentos: a “Casa dos Bifes”, o “Restaurante Panorâmico” do HS e o “Lazy Days”. E poderia ter aqui mencionado, pelo menos, mais 10 estabelecimentos igualmente bons. Por isto tudo, Milfontes é considerada o segundo destino turístico da região do Alentejo e Ribatejo e está no Top 40 a nível nacional (dados da Booking.com).
Nos últimos tempos tem sido notícia o facto de os imigrantes corresponderem a cerca de metade da população de Vila Nova de Milfontes. O que tem a dizer sobre este assunto? A forma como os meios de comunicação têm tratado o tema tem prejudicado o turismo na região?
Antes de mais, agradeço a oportunidade de poder abordar este assunto na Revista Mais Magazine, distribuída com o jornal Expresso. Eu, como cidadão de outra nacionalidade, fico consternado pela forma não inclusiva e preconceituosa como, por vezes, este tema é abordado por alguns meios de comunicação e, também, por um ou outro membro do poder local e por uma parte da população. Dizer-se, de forma precipitada – para não dizer leviana – que «fomos invadidos pelos asiáticos», é uma afronta para toda a comunidade estrangeira que dá o seu valioso contributo económico a todo o concelho e à nossa Vila em especial. A insegurança não é tema, não havendo diferença no número de queixas em relação ao passado. O que deveria ser discutido é o sério problema da sobrelotação das casas, onde as autoridades locais deveriam esforçar-se por intervir mais. A história deveria ser contada de uma forma mais positiva. Portugal, e não só Milfontes, precisa de mão-de-obra estrangeira porque não tem população ativa suficiente para suprir as necessidades, em grande parte devido à emigração constante de elevado número de jovens e à baixa taxa de natalidade. A multiculturalidade e diversidade étnica são sinónimo de progresso e prosperidade; disso são exemplo, entre outros, o Luxemburgo, um dos países mais prósperos e ricos da Europa, onde a comunidade portuguesa tem grande peso; o melting pot dos EUA, e, até, o meu próprio país, os Países Baixos, onde os judeus portugueses e espanhóis, que fugiram da Inquisição, encontraram um destino liberal e tolerante e ajudaram a prosperar o país, resultando no Século Dourado Holandês. Na nossa equipa de colaboradores temos uma elevada percentagem de funcionários de diferentes nacionalidades, com boa taxa de integração, o que é, para nós, um motivo de orgulho. Temos, inclusive, 2 funcionárias (uma nepalesa e outra indiana) que já dominam a língua portuguesa e exercem funções de Front Office. Salvo uma rara exceção, nos 27 anos que vivo e trabalho em Portugal, nunca um cliente se queixou da nacionalidade, raça ou crença de um funcionário, porque o que verdadeiramente importa é o profissionalismo. Os nossos números, em relação a estadias e volume de negócios, são melhores do que nunca e não indicam qualquer quebra. Aliás, acredito que a imigração nos traz uma população jovem e dinâmica, que faz a economia mexer e garante a oferta de um serviço de qualidade. A minha convicção pessoal é a de que a diversidade é a nossa força.
Para o futuro, o que podemos esperar do Duna Parque Hotel Group? Quer aproveitar para deixar um convite aos nossos leitores?
O Duna Parque Hotel Group é um grupo dinâmico e em constante crescimento, tanto ao nível da oferta de alojamentos, como de serviços. Desde a época COVID que duplicámos o número de alojamentos sob a nossa exploração .Independentemente da dimensão do Grupo, continuamos a garantir a boa relação qualidade/preço. Adivinham-se tempos difíceis, em que o poder de compra dos portugueses vai diminuir, tanto devido à subida da taxa de inflação como às taxas de juros elevadas, pelo que estamos a preparar um pack promocional de meia-pensão, para que as pessoas possam continuar a usufruir de tempos de descanso e férias, sem gastar grandes montantes. Dispomos de uma Central de Reservas que estará disponível para esclarecer todas as dúvidas, explicando as diferenças entre os nossos alojamentos e ajudando o cliente a escolher a oferta que melhor se adequa ao seu perfil e ao tipo de estadia que pretende.