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Situada no coração de Lisboa, esta instituição pretende transmitir valências para o ingresso e carreira dos militares nos “Quadros Permanentes das Forças Armadas (FFAA) e da Guarda Nacional Republicana (GNR)”, num ensino em que vigora a “qualidade, inovação e o prestígio”.

Manter a ordem, a segurança e a soberania de um país é, em grande parte dos casos, a chama que move os militares a vestirem um camuflado. Para o Comandante do Instituto Universitário Militar, Tenente-General António Martins Pereira, o ensino universitário nesta vertente “nunca é a segunda escolha”, tendo em conta o grau de exigência que se procura nos cadetes, mas também, do “elevado número de candidatos”, que contrariam assim as estatísticas nacionais.

Marchar por uma bandeira “é uma vocação, de candidatura exigente e transparente”. Nesse sentido, este instituto “único”, “de referência nacional e internacional”, com um ensino universitário e politécnico de “qualidade, inovador, apropriado e de grande prestígio”, promove
o desenvolvimento de atividades, “para formação de ingresso e de carreira dos militares dos Quadros Permanentes das Forças Armadas e da Guarda Nacional Republicana’’.

A admissão para abraçar diretamente esta formação superior, “nas unidades orgânicas autónomas” desta instituição de ensino – Escola Naval, Academia Militar e Academia das Forças Armadas – conta com “uma prova de aptidão militar”, com o intuito de testar a “vocação” dos candidatos. A oferta do IUM é extensa e inclui “cursos especializados e pós-graduados, nas áreas do conflito, da estratégia e geopolítica, da segurança, informações e ciberdefesa”, também procurados em outras profissões.

Ao longo dos anos de curso, os estudantes tornam-se capazes de exercerem as funções que “estatutariamente lhes são cometidas”. Uma das características deste estabelecimento de ensino é permitir a todos os alunos a oportunidade de terem uma “entrada direta no mercado de trabalho”, aquando a conclusão “da sua formação específica da profissão militar”, tal como explica o Comandante do IUM. O mesmo ainda adianta que “a especificidade” possibilita “avaliar o ensino na formação e validá-la, um ano após a sua conclusão, aferindo a adequação dos conteúdos transmitidos”.

Tal como ocorre em outras Universidades do país, o Instituto Universitário Militar também abre portas ao estrangeiro, através do “intercâmbio de alunos e docentes” em programas de mobilidade, como o “Erasmus Militar”. Esta “ferramenta”, “permite a partilha de ideias,” a
transmissão de novas formas de ensino e de “outras visões dos assuntos militares, mas sobretudo enaltece “a interação e o fortalecimento da doutrina de segurança e defesa europeia.”

Para além disso, através da realização de “intercâmbios nacionais e internacionais”, a instituição “insere-se na rede global do mundo científico, da I&D, contribuindo para o conhecimento dos seus investigadores e com as suas publicações da área multidisciplinar das ciências militares”. Desta forma, pauta-se por ser “aberta à sociedade do conhecimento”.

O Comandante, Tenente-General António Martins Pereira não duvida que “no próximo ano letivo, nos estudos pós-graduados e especializados de ciberdefesa, nas dimensões geopolíticas, estratégicas e do direito militar da conflitualidade entre potências, a oferta formativa e de investigação contará com maior adesão da sociedade civil”.