Em 1932, Alberto Ferreira Couto criou, com a colaboração de um amigo dentista, a “Pasta Medicinal Couto” com o objetivo de combater os problemas nas gengivas que eram provocados pela sífilis. Hoje, 89 anos depois, a pasta dentífrica Couto ainda é utilizada por milhares de portugueses. A qualidade é o principal ingrediente da fórmula, que se mantem intacta há mais de oito décadas.
Sempre ouvimos dizer que “para grandes males, grandes remédios”. Em 1931, numa pequena farmácia no Largo de São Domingos, no Porto, Alberto Ferreira do Couto, tio de Alberto Gomes da Silva, atual dono da Couto SA., descobria, com a ajuda de um médico dentista, que se juntasse clorato de potássio à sua pasta dos dentes tratava muitos “males da boca”. A epifania desse dia foi semelhante à descoberta da pólvora e hoje, 89 anos mais tarde, a pasta dentífrica Couto ainda é utilizada por milhares de portugueses. O segredo? A qualidade.
Na verdade, quem experimenta a pasta dentífrica Couto, raramente a troca por outras. Quem o garante é Cláudia Sousa França, Diretora Técnica: “Temos consumidores que começaram por consumir a nossa pasta dentífrica, porque esta lhes trazia memórias de infância, viram-na nas casas de banho dos avós, e outros que começaram a consumir a nossa pasta dentífrica porque esta resolvia problemas gengivais que com outras pastas não conseguiam solucionar”.
Fiel à antiga receita
Há 89 anos que a fórmula se mantém intacta. Produzida num moderno laboratório, a pasta dentífrica Couto mantem-se fiel à tradição e à antiga receita. Primeiro pesam-se os ingredientes que, depois, são introduzidos no reator, por sucção. Numa manhã fazem-se cerca de 300 quilos de pasta branca que ficam de quarentena, a aguardar o resultado da microbiologia, durante quatro ou cinco dias. Se o lote estiver perfeito, segue para o enchimento e daí para o embalamento. Para além da pasta dentífrica Couto não conter conservantes, corantes e flúor, não usa ingredientes de origem animal.
Universo Couto SA.
A Couto foi acompanhando a natural evolução do mercado e alargando o seu leque de produtos às exigências do mercado. Hoje falar da Couto já é falar sobre muito mais do que a sua tradicional pasta dentífrica. Em 2017, com a entrada na empresa de dois elementos fundamentais, Alexandra Matos Gomes da Silva e Cláudia de Sousa França, cumpre-se o objetivo de reposicionar a marca Couto num
segmento vintage. Surgem então novos produtos que aliam a tradição da marca Couto à tradição portuguesa. Após algum trabalho, encontraram-se as principais cores da marca Couto num azulejo portuense, que foi integrado na imagética dos novos produtos, todos eles desenvolvidos pelo seu laboratório de I&D. “Quando desenvolvemos novos produtos procuramos sempre que contenham a fusão perfeita entre a tradição e a modernidade, indo sempre de encontro às necessidades dos nossos clientes. Só utilizamos ingredientes cuja eficácia está cientificamente comprovada e incorporamo-los em fórmulas cosméticas testadas. Pois só assim conseguiremos manter o feedback incrível dos nossos clientes”, assume Cláudia Sousa França.
Com uma loja física em Cedofeita e loja online, desde 2019, onde comercializa todos os seus produtos, a Couto promete não parar por aqui. Continuar a inovar e a lançar novos produtos, por forma completar a linha corporal e a linha capilar, é um dos principais objetivos da marca portuguesa que continuará, certamente, a ser motivo de muitos sorrisos em Portugal.