A Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) é a instituição mais representativa do setor de educação não superior não estatal, representando atualmente cerca de 400 estabelecimentos, o que corresponde a 20% do setor da educação em Portugal, do Pré-Escolar ao Ensino Secundário. Luís Virtuoso, Presidente da AEEP, deu a conhecer à Mais Magazine o trabalho realizado pela associação no desenvolvimento e alavancagem do ensino particular e cooperativo não superior.
A AEEP nasce, em 1974, com o Portugal democrático e tem na autonomia e nas liberdades – de aprender, de ensinar e de escolha da escola – os seus princípios fundacionais. Apesar de se reger por um estatuto próprio e representar o setor privado de educação, a missão educativa que a AEEP presta ao país é de incontornável interesse público, como afirma Luís Virtuoso: “O setor privado de ensino contribui anualmente para a educação e formação de milhares de crianças e jovens e é um setor que presta um serviço de elevadíssimo valor acrescentado ao país.” A perceção generalizada de que os estabelecimentos privados de ensino prestam um serviço educativo de enorme qualidade tem correspondência e adesão à realidade, sendo que dados recentes demonstram que o setor de educação não estatal é cada vez mais procurado pelas famílias portuguesas, sendo que muitas escolas privadas já esgotaram as suas pré-inscrições para o próximo ano letivo. “As famílias que têm liberdade para escolher a escola dos seus filhos, ou seja, que têm capacidade financeira, optam pelo setor privado de educação e pela qualidade que lhe está associada. Que qualidade é essa? No fundo, é a qualidade que deriva de resultados, de aprendizagens, de ambiente escolar, de percurso educativo, de proposta pedagógica”, esclarece Luís Virtuoso .Escolas privadas lideram uma vez mais o ranking nacional. Uma vez mais, e à semelhança de anos anteriores, os estabelecimentos de ensino privado continuam a liderar o ranking das escolas portuguesas do secundário e ensino básico, divulgado pelo Ministério da Educação. Luís Virtuoso encontra no “trabalho consistente de fidelidade a um projeto educativo, com práticas pedagógicas consolidadas e capazes de alcançar resultados” alguns dos fatores que têm contribuído para que as instituições de ensino não estatais continuem a ocupar, ano após ano, os lugares cimeiros. “A procura e a busca de qualidade não é fruto do acaso. As escolas privadas têm lideranças que impulsionam a escola a inovar, corpos docentes estáveis, tranquilidade e paz laboral, avaliações constantes aos serviços prestados, acompanhamento próximo aos alunos, envolvimento dos pais nas atividades da escola… são muitos os fatores. O privado tem estado sempre na frente e assim queremos continuar.”