Natural de Santarém, mas com coração posto no Algarve, Vilamoura, cidade que reside desde 2004 e onde criou a sua empresa, Hugo Mónica, que se dedica a construir os sonhos de outras pessoas.
Hugo Mónica é natural de Santarém, mas voltou o seu coração para o Algarve, cidade que reside desde 2004 e onde estudou e desenvolveu a sua empresa. Após se licenciar em arquitetura paisagista, Hugo Mónica sentiu-se inspirado por figuras como o seu pai, Noel Mónica, seguindo assim a sua paixão – criar jardins privados e públicos. Em 2005, o empresário acabava por criar a GREENFLUX Landscape Architecture. A empresa atua em diversas áreas de negócio, mas centra-se, nomeadamente, em “arquitetura paisagista, construção de jardins e piscinas, projeto, fiscalização, gestão de obra.” Os espaços exteriores interferem com o bem-estar das pessoas e para Hugo Mónica “a destruição dos recursos do território e o alastramento injustificado do espaço que espera ser edificado é oficialmente responsável pela degradação da saúde física e mental das pessoas” e, nesse aspeto, acredita que os arquitetos paisagistas têm “como função recriar a natureza em função do homem e potenciar o bem-estar com fatores endógenos, os espaços exteriores”. Para conseguir correlacionar o bem-estar com a organização do espaço exterior, é importante colocar o profissionalismo e o coração, a trabalhar de forma unida. Para Hugo Mónica “ambos são indissociáveis. A paixão pela profissão e a ciência permitem resultados inclusivos, perante a complexidade de trabalhar com elementos vivos”. Inclusive, a relação destes dois elementos, permite construir um jardim sustentável, sendo essa uma das preocupações principais da empresa.
Uma preocupação sustentável
A partir da sua criação, em 2005, a GREENFLUX Lands-cape Architecture tem seguido um caminho sustentável, desde o respeito pelo lugar onde vão ocorrer as intervenções, ao menor consumo de água, à baixa manutenção, etc… Para Hugo Mónica “a decadência da cultura e o egoísmo individualista das comunidades, como também a ignorância, tem contribuído para o uso e abuso dos nossos recursos naturais” e as alterações climáticas vão provocar desafios tremendos, nos próximos anos. Pensando no presente, mas com os olhos postos no futuro, a GREENFLUX Landscape Architecture opta por “plantar, plantar e replantar … e recriar espaços onde as pessoas se sintam bem”. A pensar na sustentabilidade, a empresa opta por utilizar tecnologias que permitem reduções de 30 por cento do consumo de água, usando também técnicas corretas, a nível de plantações, estas têm baixa exigência de manutenção. Na área de Engenharia natural, apenas em Portugal, foram construídos “muros de pedra (rockgarden) recuperação de linhas de água, estabilizações e proteções superficiais de taludes e projeto com plano de utilização e manutenção”.
Uma empresa que valoriza os clientes
A GREENFLUX Landscape Architecture é marcada pelo acompanhamento que faz dos processos com o cliente, mas também pela abordagem estética e artística do design que é “fruto da colaboração dos clientes, onde existe um significado que é profundamente pessoal”. Hugo Mónica diz que é dado “o conhecimento técnico aos clientes” para que o resultado seja recriado, em conjunto. A pensar nos clientes, são criados jardins virtuais “em imagem e filme”, não só para clientes mais exigentes em Portugal, como também a nível internacional.
Objetivos futuros
Pensar em objetivos futuros é um desafio, pois para Hugo Mónica “compatibilizar a ciência e a arte em Portugal ainda é difícil”, porém não fica desanimado, garantido que já se nota algumas mudanças de comportamentos. O sucesso dos projetos realizados pela GREENFLUX Landscape Architecture, desde 2005, motiva Hugo Mónica a querer finalizar os projetos que estão a decorrer, atualmente. 2022 será um ano de mudança, já com projetos em planeamento. Hugo Mónica revela que haverá uma aprendizagem a utilização mais cuidadosa de recursos e a adoção de ações pessoais e coletivas, para reduzir os impactos. Hugo Mónica destaca ainda que: “A produtividade vai se restringir á qualidade com menos projetos e garantir que estamos a contribuir para a pegada ecológica.”