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Fundado em 1994, o IPCA foi criado para dar resposta às necessidades de formação da população adulta na região, pelo que foi sempre reconhecido pela oferta educativa disponibilizada em regime diurno, como também em pós-laboral e, mais tarde, em ensino a distância.

Em 30 anos o crescimento é notório! Se em 1996, quando iniciou a atividade letiva, eram apenas 74 os estudantes, divididos por 2 cursos, atualmente o IPCA tem um universo de mais de 7200 estudantes, quase 12000 diplomados e mais de 100 cursos (16 licenciaturas, 47 TeSP, 42 cursos de formação pós-graduada – mestrados, mestrados profissionais e pós-graduações – e cursos breves).Com sede em Barcelos, onde está situado o Campus, o IPCA tem apostado na resposta à região, com Polos nas cidades de Braga, Guimarães, Famalicão, Esposende e Vila Verde, levando o ensino superior ao território do Cávado e do Ave, tal como preconizado aquando da sua criação. O IPCA orgulha-se de ser uma referência a nível nacional em áreas como a Contabilidade e Fiscalidade, o Design e a Tecnologia. Está, também, a crescer no domínio da Hotelaria e do Turismo, e, para o próximo ano letivo está prevista a aposta numa outra área, a do desporto, com o início da atividade da Escola Superior de Desporto, Bem-Estar e Sistemas Biomédicos. Com um crescimento muito acentuado, sobretudo nos últimos anos, o IPCA enfrenta o desafio contínuo de desenvolver-se de forma sustentada com uma abordagem consciente das dificuldades. São já mais de 600 as pessoas, entre docentes, investigadores e pessoal técnico e de gestão, que diariamente trabalham para que o IPCA seja a instituição de excelência que é hoje. Nas palavras da Presidente do IPCA, Maria José Fernandes: “O impacto do IPCA é reconhecido pelas instituições, famílias e estudantes não só na região, mas também noutras áreas geográficas. Preenchemos lacunas no âmbito da oferta formativa, fornecendo um ensino público orientado para a prática e em estreita relação com as empresas da região, quer através de uma oferta educativa que lhes seja útil, como no desenvolvimento de investigação aplicada e a aposta na internacionalização, sobretudo através da Universidade Europeia de que fazemos parte, a RUN–EU”.

Projetos para o futuro

Apesar deste enorme crescimento, o futuro ainda agora começou adivinhando-se grandes desafios para curto prazo. Com a aprovação da lei que permite às instituições de ensino superior politécnico a outorga de doutoramentos e a denominação de Universidades Politécnicas (Polytechnic University), o IPCA vai entrar numa outra fase, prevendo-se que muito em breve venha a mudar a sua designação para Universidade Politécnica outorgando o grau de doutor, grau que até ao momento leciona em parceria com outras instituições. Para um futuro próximo está também a expansão do Campus. Assim, até junho do próximo ano, ficará concluída a obra de um novo complexo, o B-CRIC (Barcelos Collaborative Research and Innovation Center), que inclui uma residência de estudantes com capacidade para 133 camas (recordar que em janeiro o IPCA inaugurou a sua primeira residência de estudantes com 62 camas), um edifício dedicado à investigação e inovação, e um auditório com 500 lugares sentados. Em Esposende, a construção do LISA – Laboratório de Inovação e Sustentabilidade Alimentar deverá estar concluída já em julho deste ano, e, em Guimarães, a Escola-Hotel, em parceria com o município, já começou a ser construída.