: Mais Magazine:: Comentários: 0

No mercado desde 2013, a Engistrong dedica-se exclusivamente à execução de estruturas, sendo especializada em cofragens e armaduras. Com quase uma década de atividade, a empresa tem estado presente tanto em obras públicas como de construção civil, por todo o país e até mesmo no exterior. Fernando Amaral é o mentor deste projeto e foi com ele que estivemos à conversa para conhecer um pouco melhor a empresa que lidera, bem como a suas novas instalações, situadas em Famalicão.

Fruto da iniciativa empreendedora de Fernando Amaral, nascia no ano de 2010, na cidade de Esposende, a Engistrong. Com experiência de mais de 30 anos no setor da construção e com um vasto currículo de obras executadas, enquanto encarregado, Fernando Amaral pôs “mãos à obra” e deu vida a um projeto de sucesso que hoje dá cartas dentro e fora de portas. Apesar da sua génese remontar ao início da década de 2010, a empresa só viria a marcar, efetivamente, presença no mercado em 2013. Contrariamente ao que é frequente, os primeiros passos foram dados em território internacional, mais precisamente no mercado francês, onde a empresa se manteve em exclusivo até ao final de 2017. Com a chegada de um novo ano dá-se a entrada da empresa no mercado nacional e com ela surge uma nova fase de crescimento para a Engistrong.

Em jeito de retrospetiva, Fernando Amaral recorda que a aposta no mercado português aconteceu numa fase “crítica”, em plena crise no setor da construção civil. Mas porque do seu espírito empreendedor faz parte a habilidade de identificar e aproveitar oportunidades, o empresário não baixou os braços, arriscou quando ninguém o queria fazer e desde aí não parou de crescer.

O sucesso alcançado, desde o primeiro momento, no mercado nacional levou a Engistrong a dar um novo e importante passo. Nesse mesmo ano, a empresa criou um centro de serviços de corte e moldagem de varão nervurado. O serviço, ainda hoje disponibilizado, centra- -se no corte e moldagem de varão, de 8 mm a 32 mm, onde se inclui também a produção de armadura para estacas. “Começámos em Esposende com uma coisa pequenina, para ver se dava certo”, relembra Fernando Amaral. Hoje, não restam dúvidas do sucesso da aposta feita no mercado português, afinal “os números falam por si”.

Engistrong: de Esposende para a Europa

A Engistrong, enquanto empresa de construção civil e obras públicas, dedica- -se exclusivamente à execução das estruturas, sendo especializada em cofragens e armaduras, habitualmente designadas como o “grosso” de uma obra. A experiência, qualidade e cumprimento que a empresa demonstra em cada trabalho executado tem-lhe permitido conquistar um relevante espaço no setor em que opera e um crescimento equilibrado. Na opinião de Fernando Amaral, tem sido esta uma das facetas mais marcantes da empresa e um dos seus principais diferenciais perante o mercado, mas sobretudo perante o cliente. Esta postura permitiu à empresa impor-se num setor extremamente competitivo, conquistar um crescente número de clientes e assegurar a participação em grandes projetos e obras nacionais e internacionais. Assim, para além da forte presença no mercado português, onde trabalha com alguns dos maiores players nacionais – MotaEngil, Garcia Garcia, Grupo Sanjose, Gabriel Couto, Grupo Casais, Grupo ACA, dst group, entre muitos outros -, a empresa, nascida em Esposende, conta também com uma vasta carteira de clientes em mercados como França e Bélgica, onde tem vindo a realizar projetos em diversas áreas, desde infraestruturas, habitação, serviços, transportes ou comércio. Perante esta realidade, é caso para dizer que hoje “constrói-se um pouco por toda a Europa com alicerces de Esposende”.

Qualidade é premissa fundamental da Engistrong

Em todos os setores, trabalhar constantemente na excelência e eficiência é a meta, tanto para obter melhores resultados, como satisfazer as expectativas dos clientes. Por isso, a Engistrong reconhece a qualidade como condição essencial na sua atividade. “Não queremos ser os maiores. Queremos, sim, competir com os melhores”, afirma Fernando Amaral. Seguindo esta filosofia e numa estratégia de crescimento sustentado, a administração da empresa decidiu implementar um Sistema de Gestão de Qualidade que assume como principais objetivos a satisfação dos clientes, organização dos processos e a gestão adequada dos recursos. Garantindo o envolvimento dos recursos humanos, da comunicação com os clientes e fornecedores e o acompanhamento ao nível da concretização dos objetivos, a administração compromete-se assim a satisfazer os requisitos aplicáveis e a potenciar a melhoria contínua do Sistema de Gestão e Qualidade da empresa.

Equipa de profissionais garante o melhor serviço em cada projeto

Com uma equipa de cerca de 200 pessoas, a Engistrong conta com colaboradores cuja motivação e profissionalismo tem contribuído decisivamente para o crescimento sustentado da empresa, no mercado nacional e internacional. Para Fernando Amaral não restam dúvidas de que a equipa de profissionais, empenhada e competente, tem sido fundamental para que a empresa consiga dar uma resposta adequada às diversas solicitações que recebe e, simultaneamente, impor- -se num setor tão competitivo como o da construção civil. “Nas nossas obras não temos um comercial. As nossas equipas são o nosso melhor comercial”, afirma o empresário.

Erguida sobre os alicerces do conhecimento, da competência e da qualidade, a equipa de colaboradores da Engistrong é, assim, também parte fundamental no sucesso e crescimento alcançado ao longo dos anos. “Nós queremos sempre ser convidados a realizar a obra seguinte pela qualidade do trabalho que desenvolvemos e, felizmente, temos conseguido. Hoje, já temos clientes que nos pedem que seja determinada equipa a realizar aquele projeto”, afirma com satisfação.

Apesar da Engistrong contar com um “núcleo sólido” de colaboradores, Fernando Amaral assume a dificuldade sentida neste setor em encontrar mão-de-obra qualificada, competente e capaz de prestar um serviço com a qualidade a que a empresa já o habituou. “Na Engistrong não temos a quantidade de mão-de-obra que queremos, mas temos da qualidade que queremos”, ressalva.

Dificuldades sentidas pelo setor não diminuem o volume de trabalho

Não há dúvidas de que a pandemia provocada pela Covid-19 e, mais recentemente, a Guerra na Ucrânia trouxeram consigo inúmeras dificuldades, que tiveram o seu impacto um pouco por todo o mundo. O setor da construção civil e obras públicas depara-se hoje com novos desafios, que se prendem sobretudo com a falta de mão-de-obra qualificada e com a subida dos preços das matérias-primas, que se tem refletido na inflação sentida.

Apesar desta dura realidade, Fernando Amaral assume que “há muito trabalho”, pelo menos para a empresa que lidera que, desde março de 2021, tem registado um grande volume de negócios. “Estamos sempre com muito trabalho, apesar de todas as perspetivas que vão surgindo”, afirma.

Não obstante o bom momento que a empresa atravessa, Fernando Amaral realça que a atual volatilidade do setor não deixa antever o futuro da atividade. “Se há uns anos era possível fazer previsões para os cinco ou dez anos seguintes, atualmente isso já não acontece. Hoje, o mercado retrai-se com muita mais facilidade e solta-se também com mais facilidade. É praticamente impossível antever o que poderá acontecer”, afirma o empresário que apesar das incertezas não deixa de apostar na expansão do negócio esposendense.

Novas instalações em Famalicão “alicerçam” futuro promissor

Parar não é opção para uma empresa que faz da persistência um dos alicerces do seu sucesso. A mais recente aposta foi dada no início deste ano com a inauguração de um novo polo, em Famalicão. “No final do último trimestre de 2021 chegámos à conclusão de que o pavilhão de Esposende não era suficiente para dar resposta às inúmeras solicitações que nos chegavam”. A nova unidade, sita em Bente, permitiu à empresa liderada por Fernando Amaral triplicar a sua capacidade de produção. “Ainda não está tudo como pretendemos, mas aos poucos vamos dando os passos necessários para que este novo polo reforce ainda mais a capacidade produtiva e de armazenamento da Engistrong”.

Em análise final, Fernando Amaral mostra-se satisfeito com os resultados alcançados pela empresa até ao terceiro trimestre de 2022. “O balanço é positivo. Está dentro dos números que tínhamos previsto, tendo em conta a forma como terminámos o ano de 2021”. Para o futuro, fica o compromisso de continuar a traçar um caminho alicerçado na qualidade, confiança e profissionalismo caraterísticos. “A ideia é mantermos a postura com que estamos no mercado”. Crescer desmesuradamente não faz parte dos planos da empresa que faz da qualidade uma das suas principais premissas. “Desde o primeiro dia, trabalhamos em primeiro lugar para garantir qualidade. A verdade é que podemos ser maiores, mas não seremos melhores do que aquilo que já somos”, finaliza.