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É a capital da cereja em Portugal e um dos municípios do itinerário desta rota que tem o “Douro, sempre como pano de fundo”. Para que a estrada nacional 222 continue a ser um “deleite” dos exploradores deste trajeto, a vila portuguesa do distrito de Viseu tem apostado na sua “manutenção e respetivo melhoramento”.

Depois de uma curva da Estrada Nacional 222 e já com algumas horas de caminho no “lombo” avistamos as encostas do rio Douro pintadas de vermelho, devido às cerejeiras – a árvore que oferece a fruta rainha e a imagem de marca de Resende. As paisagens arrebatadoras que
este asfalto curvilíneo proporciona são “um destino turístico de atração” para este concelho e uma porta de entrada para a sua identidade, da gastronomia, ao seu “património natural e cultural”, mas também à autenticidade e ao bem receber dos resendenses, como nos conta Carla Costa, Vereadora da Câmara Municipal. A própria acrescenta ainda que a EN222 potencia a região e acaba por ser um acréscimo no roteiro para todos aqueles, nacionais ou estrangeiros, que “desconhecem este território” e que ao passar por este caminho constatam toda
a sua beleza e por isso “acabam por querer conhecê-lo melhor”.


A aposta da Câmara Municipal “na manutenção, melhoramento e redução dos constrangimentos das vias rodoviárias” tem sido recorrente, e não só neste troço específico. Fazem-no não só para tornar a experiência prazerosa, “mas também porque a promoção do bem-estar e qualidade de vida dos munícipes é um dos pilares fundamentais” desta autarquia.

Neste carimbar de passaporte por este município, o acolhimento é o seu “cartão de visita” e “ponto alto”. Carla Costa refere que quem passa por este local, através da Nacional 222, tem de parar e percorrer o coração da sua génese, descobrir o “jardim e o museu municipal, a loja interativa do turismo, ou até a igreja de Barrô”. E para aqueles visitantes em que o relógio não tem horas, a Vereadora propõe-lhes fazerem “um pequeno desvio” no roteiro, “que vale sempre a pena”, e irem ao “parque fluvial de Porto de Rei, à igreja de São Martinho de Mouros,
ao miradouro de São Cristóvão, à ponte da Panchorra, ao mosteiro de Cárquere e ao cais do Bernardo”. O sentar à mesa para degustar a gastronomia local “como o anho assado, as cavacas e a cereja” é obrigatório, tal como o salto às atividades desportivas, “os passeios pelo Douro e percursos pedestres”.

Este é um “desafio irrecusável”, transmitido pela autarquia, de vivenciar os usos e costumes de Resende. Destaca-se ainda que este tipo de iniciativas, “culturais, desportivas e lúdicas”, são promovidas pelo município ao longo de todo o ano, “não se focando apenas na EN222”, o que resulta na captação e união de novos públicos.