O Hospital Termal das Caldas da Rainha, fundado pela Rainha D. Leonor, é considerado o hospital termal mais antigo do mundo, com uma história que se estende por mais de cinco séculos.
Foi em 1484 que, a caminho da Batalha para se encontrar com o rei, Leonor de Avis passou pela região e observou pessoas mergulhadas em águas termais, utilizando–as como tratamento para os seus males. Sensibilizada, e perante os relatos dos doentes que afirmavam naquelas caldas encontrar alívio, D. Leonor mandou edificar um espaço para acolher e tratar aqueles que necessitavam das águas quentes fumegantes. Agregado ao edifício principal, o Balneário Novo foi construído no final do século XIX, e é, ainda hoje, um marco na arquitetura termal. Este hospital não só testemunha a história da medicina e da arquitetura, mas também o legado da assistência social que a adorada Rainha quis proporcionar aos mais necessitados. As Caldas da Rainha tornaram-se assim, e desde então, num referencial na prestação de cuidados de saúde e de bem-estar, cuja herança termal continua a adquirir crescente procura e visibilidade.
As águas termais estão indicadas no tratamento de patologias do aparelho respiratório, como sinusite, rinite crônica, faringite, laringite, asma brônquica, bronquite, e também para doenças reumáticas, tais como artrose, reumatismos inflamatórios e sequelas pós-traumáticas. No Hospital Termal das Caldas da Rainha, cuja água hipersalina se encontra a 34º, com PH 6.9, estão disponíveis inúmeras técnicas terapêuticas: imersão em banheira; duche jato/leque/cachão/cervico escapular/lombar; duche massagem local; nebulização individual; irrigação nasal; pulverização faríngea; inalação (nasal e bucal); aerossol termal/sónico; drenagem de proetz; cataplasma; termalismo de bem-estar; entre muitas outras opções.
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