A cari construtores acaba de concluir a empreitada de requalificação do Teatro Camões, na zona do Parque das Nações, em Lisboa, no valor de 3,5 milhões de euros, numa reabilitação que engloba não só as fachadas do edifício, como também o seu interior, atribuindo a este Teatro um dos papéis principais da cena cultural da capital portuguesa.
O renovado Teatro, cuja gestão é da responsabilidade do OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E., contempla agora condições amplamente melhoradas para os bailarinos, com a modernização dos camarins e das áreas de apoio, numa intervenção que não procurou apenas preservar o valor histórico do edifício, mas também revitalizar o espaço, proporcionando um ambiente acolhedor e funcional para todos os que o visitam, mas também para os que diariamente nele trabalham.
Esta foi a primeira obra concluída no âmbito do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) na área da Cultura. A empreitada contou com a coordenação de projeto da RISCO, tendo sido concluída antecipadamente, permitindo que os bailarinos ingressassem no Teatro Camões mais cedo do que estava previsto inicialmente no projeto.
“Esta antecipação foi deveras importante para que os artistas pudessem preparar-se adequadamente para os espetáculos que estavam previamente agendados pelo nosso cliente. A requalificação não só revitalizou o espaço, como demonstrou um compromisso com a qualidade das produções que aqui acontecerão, consolidando o Teatro como um polo cultural desta comunidade”, explica Rui Alves, diretor técnico da empreitada.
Entre as principais intervenções externas do complexo, destacam-se a limpeza e a renovação dos blocos de betão split e o restauro das chapas metálicas das fachadas, elevando a durabilidade e a estética do edifício e realçando as suas linhas arquitetónicas.
O plano incluiu ainda melhorias no acesso às coberturas, novos portões automáticos para uma maior segurança do edifício, iluminação noturna redesenhada para garantir visibilidade e segurança através de perfis de iluminação LED embutidos e luzes projetadas na caixa de palco.
Internamente, o teatro passou por uma reorganização dos espaços, com uma nova bilheteira onde passou a funcionar uma loja, remodelando o foyer e o auditório, e otimizando bastidores e camarins com novos equipamentos e acessos para pessoas com mobilidade reduzida.
De salientar ainda que a obra, que se iniciou a 29 de janeiro do corrente ano, foi concluída no tempo record de oito meses e sem derrapagens orçamentais. O projeto permitiu também responder a novas exigências de segurança e preocupações ao nível de sustentabilidade.
O resultado foi a criação de um novo e moderno edifício, dedicado aos profissionais da dança, que irá contribuir para o bem-estar diário e o desempenho das funções das várias equipas artísticas, administrativas e técnicas que trabalham no teatro