Estamos novamente no verão, a estação mais ansiada por tantos de nós, e temos, uma vez mais, uma edição recheada de ensino superior. Tem sido um dos grandes temas da Mais Magazine, o que revela também a confiança que as escolas, universidades e politécnicos depositam na nossa revista para divulgarem a sua oferta formativa e revelarem o seu trabalho ao público.
Um ano atrás, escrevia eu neste mesmo espaço, que a “educação é a chave para a mobilidade social”, mas lembrava que esta continua a ser muito baixa em Portugal. É ainda muito difícil a quem vem de um meio carenciado chegar à mesma posição social de quem carrega consigo um apelido, ou tenha, pelo menos, pais com um nível de escolaridade mais elevado. O caminho que está a ser feito desde meados dos anos 70 tem contribuído muito para alterar esta situação, mas é preciso continuar a apostar na democratização do ensino não negligenciando a exigência necessária para que a melhoria dos números não se traduza apenas em gráficos “bonitos” e estatísticas vazias.
Mas temos também muito turismo para explorar nestas páginas. Desde logo com dois assuntos onde a qualidade abunda no nosso país – praias e vinhos. Falando das zonas balneares em concreto, estas vão da imensa costa atlântica ao interior com as suas praias fluviais. Recuo novamente um ano, e relembro a ideia que aqui deixei – “A beleza das nossas praias, além da natural, é que às vezes conseguem ser uma amostra do país porque nelas, felizmente, há lugar para toda a gente.” Que assim continue a ser, e que se aposte também cada vez mais numa atividade com tamanho potencial como é o enoturismo. Nesta edição vamos do Douro até ao Alentejo, com outras notas de prova para ir experimentando, num país pintado de zonas demarcadas de norte a sul.
Aproveito ainda para relembrar que todas as nossas edições podem ser consultadas no nosso site, em www.maismagazine.pt. Ao fazê-lo, constato que temos tido capas muito azuis, num tom fresco e otimista que nos remete para um futuro desejavelmente risonho e para o mar tão desejado nesta estação. Um verão azul afinal, cheio de expectativas e liberdade, referência que escapará aos mais novos, mas que deixará os quarentões com um sorriso e uma irresistível vontade de assobiar a música do genérico da série espanhola dos anos 80.