Com sede na Holanda e com mais sete fábricas distribuídas entre Portugal, França, Bélgica e Holanda, o Grupo Maltha dedica-se inteiramente à promoção do futuro do nosso ecossistema, transformando os resíduos de vidro pós-consumo em nova matéria-prima. No meio das crescentes preocupações ambientais, é importante a ação de empresas como o Grupo Maltha que garantam uma economia circular e, neste caso, perpetuem o ciclo de vida do vidro.
O mundo é um lugar onde os antigos métodos de produção e os atuais hábitos de consumo em massa levam a que seja necessário repensar a forma como o lixo pode ser reutilizado. Neste sentido, o desenvolvimento de estratégias sustentáveis e circulares no âmbito do vidro é o grande foco do Grupo Maltha, que procura ir mais além da própria economia circular, tentando dar um passo em frente na tentativa de contribuir para a redução das emissões de carbono e consumo de recursos naturais na produção de resíduos, dado o papel fundamental que a reciclagem de vidro desempenha em todos estes quadrantes. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são as grandes linhas orientadoras desta empresa, nomeadamente na ação climática, no consumo e produção responsável, nas cidades e comunidades sustentáveis, na energia acessível e limpa, na água limpa e saneamento e na saúde e bem-estar.
De modo a garantir a transformação dos resíduos de vidro em matéria-prima de excelência que permita a produção de novas embalagens de vidro, o Grupo Maltha aposta num serviço que prima pela segurança, como fator-chave. Em simultâneo o grupo dá ainda enfase a processos que privilegiem a inovação e diferenciação, sustentabilidade, profissionalismo e rigor na comunicação, na integridade e nas partes interessadas satisfeitas.
O Grupo Maltha é uma referência na reciclagem do vidro, orientando também a sua ação para todos os materiais que acompanham os resíduos dos vidros
Anualmente, o Grupo Maltha processa mais de 1 milhão de toneladas de resíduos de vidro. Após a recolha de resíduos de vidro, processo realizado em colaboração com empresas de recolha e sistemas municipais de reciclagem em toda a Europa, este é purificado e reprocessado em vários tipos de granulometrias, inteiramente de acordo com as especificações dos clientes das indústrias de vidro. Às fábricas das empresas chegam diariamente vários resíduos de vidro de embalagens vazias, janelas de residências, janelas de automóveis, vidro de estufas e vidros de espelhos. No entanto, o trabalho da empresa holandesa não se foca apenas na implementação de processos que visem a reciclagem apenas dos produtos acabados, visando também a segregação dos diferentes contaminantes que acompanham os resíduos de vidro, tais como papéis, plásticos, cerâmicas, pedras, metais ferrosos e metais não ferrosos.
Neste sentido, a empresa tem efetuado vários investimentos específicos para assegurar a maior seletividade e separação dos diferentes contaminantes do vidro, de forma a que estes materiais possam ter um correto encaminhamento para operações de reciclagem. Esta visão holística do vidro juntamente à tecnologia de que a empresa dispõe possibilita procura assegurar que todos os resíduos tenham destinos de reciclagem e não de eliminação.
Durante todo o processo de reciclagem do vidro são sempre tidas em conta as suas características físicas e químicas do vidro e dos seus contaminantes, o que proporciona determinar a diferenciação de cada família de contaminantes e a seleção de operações unitárias que assegurem a sua separação de forma eficaz e eficiente. Todo o processo é monitorizado em contínuo pelo controlo de qualidade.
O portfólio de produtos finais que a empresa disponibiliza é vasto, contendo mais de 20 tipos de produtos finais, todos eles preparados com vidro reciclado e separados por qualidade, cor e tamanho. Todo o trabalho levado a cabo pelas fábricas do Grupo Maltha está certificado pelo certificado de Fim de Estatuto de Resíduos para o Vidro. Todo o know-how do pessoal qualificado que o grupo emprega, aliado à experiência faz com que o Grupo Maltha seja uma empresa referência na reciclagem do vidro.
O processo de reciclagem em Portugal não é ainda muito eficiente, sendo que o Grupo Maltha é um dos principais agentes ativos na promoção do prolongamento do ciclo de vida do vidro
Em Portugal, a reciclagem do vidro não apresenta os níveis desejados. Ao contrário de outros materiais, o processo de reciclagem de vidro contém a potencialidade ser um procedimento infinito. Para que tal aconteça, existe uma condição muito importante: que o vidro seja corretamente classificado na fonte. A grande questão é que Portugal não é autossuficiente em vidro reciclado e os níveis de contaminação dos resíduos de vidro são uma realidade que nos distancia da Europa. A indústria vidreira necessita de mais vidro reciclado do que o recolhido em Portugal pelos sistemas de reciclagem. Por isso mesmo, o grande desafio futuro passará sem dúvida pelo aumento das taxas de reciclagem de vidro em Portugal e para uma melhor separação pois, embora o vidro exista, não existem processos eficientes que os façam chegar aos sistemas de reciclagem.
O Grupo Maltha orgulha-se de ser uma empresa que dá um contributo fundamental para que a reutilização do vidro seja uma realidade cada vez mais presente, em Portugal e na Europa. Os mais de 100 anos de história do grupo são o reflexo do excelente trabalho que a empresa tem levado a cabo na defesa de uma economia circular e, em especial, os vários investimentos realizados pela empresa nos últimos 3 anos tiverem capital importância na afirmação da empresa como uma referência na defesa da sustentabilidade ambiental e melhorias da qualidade dos produtos reciclados. Para tal, substituíram-se e modernizaram-se equipamentos e adicionou-se uma nova área de armazenamento coberta, com instalação de painéis fotovoltaicos, que possibilitou assegurar 25% da energia elétrica via fonte renovável e amiga do ambiente. Para o futuro, a empresa ambiciona dar continuidade à implementação de novos projetos de investimento, no aumento da capacidade e competência técnica da instalação e na expansão do grupo Maltha em Portugal.
