Conheceram-se em 2002 e são amigas desde então. Caminhando lado a lado, Joana Parente e Andreia Soares concluíram juntas o Ensino Secundário e mais tarde o Curso de Medicina, na Escola de Medicina da Universidade do Minho. Hoje, Andreia Soares é Oftalmologista e Joana Parente está dedicada à área da Medicina Estética. Apesar de terem seguido percursos profissionais distintos, a amizade manteve-se ao longo dos anos e deu origem a um projeto único – Sorrisos no olhar – que cuida da beleza e saúde da região periocular.
Quando terminou o curso de Medicina, na Escola de Medicina da Universidade do Minho, Andreia Soares tinha a certeza de que queria continuar o seu percurso numa área cirúrgica. Fascinada pela cirurgia minuciosa, a área da oftalmologia foi sempre uma das suas opções. “É uma especialidade muito completa, que engloba diferentes tipos de subespecilidades. As que mais me fascinam são a Oculoplástica e a Neuroftalmologia”. O gosto pela oculoplástica levou-a a fazer formações e estágios internacionais em diversos hospitais e clínicas, como Hospital Ramon y Cajal, Moorfields Eye Hospital, Clínica Moreiras, Bascom Palmer Eye Institute, Instituto de Microcirurgía Ocular e Clínica Perfect Eyes. Participou em vários cursos de Oculoplástica e, nomeadamente, num curso certificado de Medicina Estética, creditado pela Academia Americana de Estética. Hoje, Andreia Soares é médica-cirurgiã em vários locais do norte do país – Hospital Lusíadas (Braga), Iberoftal – Clínica Oftalmológica de Braga, Hospital Fernando Pessoa (Gondomar) – e dedica-se especialmente à área da Oculoplástica.
Oculoplástica devolve-lhe a saúde periocular
Apesar de ser uma das áreas mais importantes da Oftalmologia, a Oculoplástica ainda é uma subespecialidade algo desconhecida e que suscita dúvidas junto de grande parte das pessoas. Ninguém melhor que Andreia Soares para dar a conhecer um pouco melhor esta vertente da Oftalmologia: “A Oculoplástica trata das patologias da área periocular – pálpebras, vias lacrimais e órbita – e pode ter objetivo funcional ou estético”. No que toca às pálpebras, engloba todas as patologias das pálpebras superiores e pálpebras inferiores, bem como das regiões justapostas, nomeadamente o supracílio e a região do terço médio da face. Trata alterações do posicionamento palpebral (pálpebra virada para fora ou para dentro), remoção de lesões palpebrais e respetiva reconstrução, bem como o rejuvenescimento periocular. Dedica-se ainda de igual forma à reconstrução de cavidades anoftálmicas, bem como ao tratamento do blefaroespasmo.
A blefaroplastia é uma das cirurgias que se destaca na Oculoplástica. Durante o normal envelhecimento, surge um excesso de pele nas pálpebras, bem como o prolapso de bolsas de gordura, vulgarmente conhecidos como “papos”, produzindo um aspeto cansado do olhar. A blefaroplastia consiste na correção destas alterações próprias da idade, devolvendo um aspeto mais jovem ao paciente, não alterando a expressão dos seus olhos. “A blefaroplastia superior e inferior são cirurgias definitivas e pouco agressivas, com uma rápida recuperação, que se realizam em regime de ambulatório”, explica Andreia Soares. No entanto, apesar de se tratarem de procedimentos simples, a planificação destas cirurgias “deve ser realizada de forma pessoal e individualizada, para que se consiga obter um melhor resultado estético e funcional.”
Relativamente à blefaroplastia superior, esta elimina fundamentalmente o excesso de pele na pálpebra superior. No entanto, frequentemente surgem outras alterações, cujo tratamento é imprescindível para que se obtenha um bom resultado: prolapso das bolsas de gordura superiores (“papos”), assimetria do sulco, ptose palpebral (“pálpebra caída”), ptose do supracílio (“queda da sobrancelha”), entre outras. A blefaroplastia inferior, por sua vez, tem como objetivo fundamental a remoção e/ou a transposição das bolsas de gordura da pálpebra inferior, podendo ainda associar-se a este procedimento a remoção de pele. Associado ao envelhecimento podem, também, surgir outras transformações que condicionam as variações desta técnica: laxidez palpebral, aparecimento do sulco nasojugal marcado (“olheiras”), bem como a descida da região malar.
Para um resultado estético mais aprimorado, as cirurgias de Oculoplástica, nomeadamente a blefaroplastia superior e inferior, podem ser associadas a procedimentos estéticos não cirúrgicos, que melhoram a qualidade e tónus da pele periocular, bem como a atenuação de rugas perioculares. A consciência de que em conjunto a Oculoplástica e a Medicina Estética poderiam chegar a resultados otimizados levou Andreia Soares a aliar-se a Joana Parente na criação de uma parceria única e inovadora.
Joana Parente iniciou o seu percurso profissional pela Medicina Geral e Familiar, área em que se tornou especialista em 2018. Contudo, cedo percebeu que o futuro do seu percurso profissional integraria a Medicina e o Bem-Estar físico e psicológico. “Após pesquisar sobre a Medicina Estética, percebi que era o que eu gostava”, assume. Por ser, à altura, uma área pouco falada em Portugal Joana Parente acabou por ingressar, em 2014, na especialidade de Medicina Geral e Familiar. No entanto, a sua paixão pela área da Medicina Estética não desvaneceu e a partir de 2015, em paralelo com a especialização, iniciou o ciclo de estudos nessa área levando-a a abrir o seu próprio consultório em 2019.
Tendo uma visão holística sobre a Medicina Estética, o consultório de Joana Parente é a materialização de um conhecimento que acredita que o caminho para beleza e para o bem-estar se alcança através de um conjunto de ações complementadas entre si. “A beleza médica e o bem-estar que dela pode advir é algo que procuro em todas as consultas, em todos os tratamentos”, explica. Com uma filosofia de trabalho atenta aos pormenores e personalizada a cada paciente, Joana Parente aborda cada paciente de forma única e como um todo, abraçando as suas singularidades. “Apesar dos problemas e queixas serem muitas vezes comuns, os traços fisionómicos, as caraterísticas, as vivências tornam cada paciente irreplicável. Gosto de ouvir e procurar a beleza em cada um deles, para posteriormente tentar traduzir isso no plano de tratamentos que elaboro”, explica. Assim, diariamente trabalha tendo em visto resultados harmoniosos que respeitem a beleza de cada um. “Os resultados mais bonitos são aqueles que refletem aquilo que somos”.
Um lema profissional, que lado a lado com a melhor tecnologia de ponta, em procedimentos minimamente invasivos de última geração, procura um único objetivo: o retomar de uma autoestima essencial, pela mão de resultados naturais. “Cada vez mais a aparatologia tem um papel fundamental na abordagem ao paciente que recorre à Medicina Estética. Considero de extrema importância trabalhar com equipamentos que estejam amplamente estudados, com resultados comprovados e devidamente certificados”. Assim, no seu consultório Joana Parente dispõe de aparatologia de última geração e de alta qualidade, como são exemplos o Ulthera – um ultrassom, o único aprovado pela FDA, para tratamento da flacidez cutânea – e o Discovery Pico – um laser de picosegundos, também aprovado pela FDA, que visa tratamentos de rejuvenescimento, manchas, remoção de tatuagens e outras indicações, com resultados verdadeiramente, notáveis.
Medicina Estética dá-lhe a conhecer a sua melhor versão
Hoje, a Medicina Estética é cada vez mais aceite pela sociedade, uma vez que rompeu com o estigma dos resultados artificiais a que estava associada no passado. Na opinião de Joana Parente “esta área tem mostrado que é possível obter resultados bonitos, naturais e harmoniosos”, elevando assim a nossa autoestima e potenciando o nosso bem-estar. “A Medicina Estética é um equilíbrio entre a beleza, autoestima e o bem-estar. Quanto melhor nos sentimos, quanto mais gostamos de nós, do que somos e do que vemos ao espelho, com mais leveza caminhamos”. Partindo desse pressuposto, a Medicina Estética tem hoje um papel fundamental na reconciliação com a nossa própria beleza, que mais do que transformar a nossa aparência física transforma-nos interiormente, dando-nos a conhecer a nossa melhor versão.
Foi exatamente com o objetivo de dar aos pacientes a oportunidade de conhecer a sua melhor versão que surgiu uma parceria com a Dra. Andreia Soares, médica-cirurgiã que se dedica especialmente à área da Oculoplástica e vias lacrimais.
Uma parceria que coloca “Sorrisos no olhar”
Contrariando o ditado popular “Amigos, amigos, negócios à parte” Joana Parente e Andreia Soares encontraram na amizade de duas décadas a garantia necessária para juntas darem vida ao projeto “Sorrisos no olhar”. “Sabíamos que partilhávamos a mesma paixão pela Medicina e por dar o nosso melhor a cada paciente. Em várias conversas percebemos que poderíamos potenciar os resultados de cada uma, se colaborássemos. Assim surgiu a nossa parceria”. Aliando os conhecimentos e experiência que detêm nas respetivas áreas, Andreia Soares e Joana Parente criaram um projeto único que lhes permite fornecer aos pacientes um plano de tratamento pensado, conjuntamente, para maximizar os resultados possíveis, através da Oculoplástica e da Medicina Estética. “Juntas conseguimos que o paciente seja melhor acompanhado, fique mais satisfeito, mais feliz e saia com ‘um sorriso no olhar’”.