A “primeira sala de aula” do ISCE abriu há 40 anos. Hoje desenvolvem atividades de ensino nas áreas das ciências da educação, desporto, empresariais, sociais e humanas. Destacam- se no Ensino Superior português por darem certezas de uma entrada no mercado de trabalho. A Mais Magazine falou com vários membros da instituição.
O ISCE foi fundado em 1984, de que forma é que a instituição foi conquistando destaque no ensino superior português?
Ricardo Martins (Representante da Entidade Instituidora): São quase 40 anos de história, onde formámos milhares de profissionais em diferentes áreas do conhecimento, estando hoje espalhados em todo o território nacional, exercendo atividades de enorme relevância social e económica. Os nossos diplomados são o nosso melhor cartão de visita. Temos ex-alunos nas melhores escolas, clubes, hotéis, em câmaras municipais, relevantes IPSS ou na Assembleia da República. Os jovens quando nos escolhem sabem que o mercado de trabalho os irá absorver.
O ISCE irá mudar as suas instalações para o Mosteiro de São Dinis e São Bernardo de Odivelas, edifícios históricos da cidade. Para o ISCE, em termos logísticos e culturais quais são os benefícios desta mudança?
Ricardo Martins: Valorizar o património secular do Mosteiro, ao mesmo tempo que contribuiremos para revitalizar a zona histórica de Odivelas. Será erguido um Campus Académico moderno, multifuncional, aberto para a cidade e com a oferta do metropolitano no seu perímetro.
E de que forma conseguem diferenciar-se das demais faculdades, com ofertas semelhantes?
Luis Picado (Presidente do ISCE): Cada estudante, independentemente da sua idade, vai encontrar no ISCE uma instituição que trabalha em torno de seis PILARES: CONHECIMENTO (técnico e científico com aplicabilidade), PRÁTICA (ao longo dos cursos), PESQUISA (inclusão em projetos de investigação), INTERNACIONALIZAÇÃO (Erasmus e outras parcerias), INOVAÇÃO (pedagógica e nos recursos digitais) e, muito importante, HUMANISMO (cultura organizacional de proximidade e empatia).
O ISCE foi pioneiro na implementação do sistema de formação b-learning no ensino superior português. Fale-nos um pouco mais sobre os motivos para o desenvolvimento desta opção de ensino e as suas vantagens.
Inês Ribeiros (Presidente do CP): O modelo pedagógico em B-learning, implementado em 2009, é inovador e diferenciador, na medida em que promove a democratização do ensino, contribui para o acompanhamento permanente dos estudantes, permite conciliar o estudo com o trabalho, faculta a expansão do projeto académico ao mundo lusófono e potencia a inclusão digital dos estudantes.
O instituto também é reconhecido por disponibilizar serviços que ajudam os alunos a terem sucesso nas aprendizagens, na inclusão no mercado de trabalho e na formação ao longo da vida. Como desenvolvem estas iniciativas?
Bruno Pereira (Presidente da AE): A instituição está atenta às necessidades dos estudantes através de diversos serviços como: Healthclub
H2OVITA; Gabinetes psicopedagógico e de apoio psicológico; CRI – Centro de Cooperação e Relações Internacionais, o ISCE.VIDA.ATIVA (UNIVA
-Unidade de Inserção na Vida Ativa e UPA-Emp – Unidade de Promoção da Atividade Empreendedora) e o GAPQ – Gabinete de Avaliação e Promoção da Qualidade. O ISCE é uma faculdade com pessoas que se conhecem pelo nome, com cursos com identidade, mas que partilham um convívio salutar entre todos os estudantes. Temos uma fantástica (e divertida) vida académica, mas entendemos que cada ser humano é único e por isso respeitamos a individualidade.
O Grupo PEDAGO é hoje a entidade instituidora do ISCE. Que tipo de mais-valias traz para a instituição, esta associação?
Ricardo Martins: É o maior e mais completo projeto de educação intergeracional em toda a Lusofonia. Os nossos alunos, as suas famílias, a sociedade no geral, confiam no nosso Projeto. São muitos os exemplos de pais a estudarem no ensino superior e os filhos no berçário ou pré-escolar, de avós na Universidade Sénior e netos no secundário, de pais como colaboradores numa das instituições e filhos como alunos noutra.
A credibilidade que fomos conquistando ao longo dos anos é um enorme ativo.
Para finalizar, quais os projetos que o ISCE tem para o futuro para continuar a definir-se como referência nacional, nas áreas das ciências da educação, sociais, do desporto e empresariais?
Albino Lopes (Presidente do CTC): O ISCE promoverá a melhoria contínua da sua formação de modo a servir a comunidade educativa com excelência. Também alargaremos o projeto a novas áreas formativas como o marketing e a gestão de recursos humanos. A nossa aposta é na inovação tecnológica, na experiência prática de aprendizagem, nas pedagogias inclusivas e de performance, e na empregabilidade.