Abriu portas para a educação em 1948 na região autónoma da Madeira. Hoje, oferece cursos de licenciatura, mestrado, pós-graduações e cursos técnico-profissionais, na área da saúde, essencialmente em Enfermagem. Esta instituição pauta-se por um rigoroso ensino da ciência de enfermagem baseado no melhor conhecimento e na mais recente evidência científica.
Por fora, a Escola Superior de Enfermagem S.José Cluny está “banhada” pelo oceano atlântico e apresenta sotaque madeirense. Por dentro “privilegia a formação humana aliada ao rigoroso ensino da ciência de enfermagem”. “Valoriza a disciplina” e assume “a qualidade e excelência do serviço” que presta como “um dever e uma responsabilidade” para com os estudantes e comunidade da região, diz-nos a professora coordenadora da instituição, Merícia Bettencourt.
Nos seus 74 anos de história sempre disponibilizaram serviços que ajudam os alunos na sua formação prática. Um deles é o laboratório avançado de enfermagem que tem “como objetivo principal reproduzir ambientes de trabalho dos enfermeiros”, ou seja transmitir a realidade da rotina diária de um profissional de saúde. Desse modo, os estudantes ganham mais confiança e segurança “na prestação de Cuidados de Enfermagem aos utentes, famílias e grupos”, o que no futuro se vai traduzir “em cuidados de qualidade”. Para além deste, oferecem a Biblioteca Madalena Lacerda, “um espaço modernizado”, que permite aos alunos “o acesso a plataformas de pesquisa e a um vasto espólio de documentação”, melhorando assim a preparação para frequências e provas finais, mas também a fundamentação teórica dos trabalhos.
A professora também relata que a “Investigação constitui um eixo estratégico para a Escola”. Nesse sentido, a mesma “liderou um projeto de investigação internacional”, apelidado “@studentsONquarantine, que pretendeu avaliar o impacto da quarentena obrigatória, decorrente da Covid-19, e da mudança para o ensino à distância, na saúde mental dos estudantes do Curso de Licenciatura Portugueses e Espanhóis”. Com esse “upgrade” internacional a ESESJCluny publicou “diversos artigos em revistas científicas nacionais e internacionais em parceria com outros investigadores de sete IES.”
Ainda no campo internacional, Merícia Bettencourt conta-nos que a Escola integra o programa Erasmus +. A mesma carateriza-o como “uma excelente estratégia” para promover o “desenvolvimento pessoal e profissional da comunidade académica, reforçando a identidade europeia,
o crescimento sustentável, a coesão social e a empregabilidade.” A própria adianta também que este projeto dá “visibilidade à qualidade” da formação da Madeira e de Portugal, contribuindo também “para a promoção da Região na Europa”.
Para continuar a ser uma “IES de referência no espaço regional, nacional e internacional”, a coordenadora deste estabelecimento de ensino superior garante o contínuo “trabalho de cooperação com Instituições parceiras regionais, nacionais e internacionais, além da “participação
em ações de voluntariado”. Acrescenta ainda o “investimento na formação diferenciada dos seus recursos humanos”, a “modernização das suas Instalações” a “promoção da Investigação e da Internacionalização e a Interação com a sociedade e relações com o exterior.”