O Sushi Ya foi o primeiro restaurante de sushi a abrir em Faro, sendo hoje o mais antigo do Algarve e um dos mais antigos de Portugal. O projeto, que começou há 18 anos pelas mãos do Chef Luís Candeias, conta neste momento com mais um restaurante em Almancil. Fique a conhecer este conceito que se destaca por não ter limites no que diz respeito à mistura de sabores.
O sushi tem a sua origem no Japão e, segundo a história, algures no século XIV a.C. no sudeste asiático, o arroz servia para conservar o peixe salgado através da sua fermentação. Mais tarde era descartado e apenas o peixe era consumido. Surge assim, algum tempo depois, o sushi tal como é conhecido atualmente. Demorou a chegar a Portugal, mas rapidamente se tornou popular. A cozinha japonesa, que é conhecida por retirar sobretudo do mar os produtos para a sua confeção, tais como algas, peixe e marisco, vai colecionando cada vez mais seguidores. E hoje, no Algarve, quase não há localidade onde não exista um restaurante de sushi. É em Faro que pode encontrar o mais antigo da cidade: o Sushi Ya. Procurado não só pelos residentes, mas também pelos turistas, o Sushi Ya é o restaurante de sushi com mais nome na cidade e dos primeiros a ser recomendado. O segredo? Os elevados padrões de qualidade, pela frescura dos ingredientes e pelo desempenho dos seus chefes, e a inovação, apostando sempre em novos pratos e sabores. Aos almoços, praticam o “All you can eat” em regime de buffet, que funciona das 12h15 às 14h45, enquanto aos jantares pode escolher à carta o seu combinado de sushi de fusão.
Sushi de fusão
O Sushi Ya procura aliar os sabores tradicionais portugueses com os sabores tradicionais japoneses. “A originalidade em sushi de fusão sempre foi uma das nossas bandeiras. A ligação entre a cozinha portuguesa e a cozinha japonesa é uma das nossas referências”, assume Luís Candeias. O conceito não tem limites no que diz respeito à mistura de sabores. Ao prato podem chegar peças de sapateira com pérolas de maracujá ou, por exemplo, um gunkan de percebes. Mas nem só de peixe se faz o sushi. Neste restaurante, o bitoque de wagyu é um sucesso. Tem carne de vaca japonesa, ovo estrelado de codorniz e caviar por cima. “O ‘bitoque’ uma fatia de carne wagyu com um ovo a cavalo e uma bola de arroz de sushi por baixo, é uma combinação perfeita”, confidencia.
Confecionar uma peça de sushi requer minuciosidade, seja na hora de preparação, como no momento em que se pensa e cria o produto final. “A inspiração vem não só da gastronomia tradicional portuguesa como de outras cozinhas do mundo. Quando vamos ao mercado diariamente deparamo-nos com produtos tradicionais e pensamos logo como podemos ligá-los aos sabores japoneses para a combinação resultar num sabor perfeito”, afirma o chef.
Qualidade e frescura são imprescindíveis
Dentro de cada prato encontramos um mix de sabores, cores e uma grande diversidade de peças. Por forma a maximizar a experiência de saborear o sushi a qualidade dos produtos é irrepreensível e imprescindível. Por isso, no Sushi Ya todos os produtos são frescos e locais, vindos de um mar inesgotável de opções. “Todos os dias fazemos compras nos mercados locais, sem dúvida que uma boa relação com um ou mais peixeiros locais nos favorece na procura do peixe mais fresco e saboroso.”
Durante a pandemia e confinamento o Sushi Ya reinventou-se e, através do serviço takeaway, levou o melhor do sushi algarvio a casa de centenas de pessoas. E porque parar não é opção, brevemente Luís Candeias dará vida a um novo projeto. “Desde agosto de 2019 temos o Ramen Ya, uma cozinha asiática onde servimos, para além do Ramen, Pokes, Baos, e pratos tailandeses como o Thai Curry e o Pad Thai. Brevemente, iremos abrir um novo espaço virado para a gastronomia asiática, mas com sushi também.”