Sob a liderança do presidente João Freitas Coroado, o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) redefine os padrões de colaboração para impulsionar o crescimento económico e a competitividade da região.
A Rede Politécnica foi pensada e criada na perspetiva de desempenhar funções orientadas para o desenvolvimento das regiões onde está inserida, quer nos processos de estratégia de inovação regional e governança partilhada, quer sustentando a fixação e desenvolvimento de atividades empresariais, através do fomento de processos de inovação e transferência de conhecimento essenciais na competitividade global da própria região. Na perspetiva de que cada região tem a sua identidade e que a intervenção dos diversos atores, regionais e locais, com responsabilidade na sua sustentabilidade devem interagir no sentido da melhor cooperação, importa, no âmbito das estratégias nacionais, intervir em fatores de coesão do território, nomeadamente na mitigação dos que estão relacionados com a localização e contexto. Fatores que são decisivos nos equilíbrios sociais e económicos para que a competitividade entre regiões seja justa e se possa pensar numa governança regional colaborativa e em processos de transformação regional.
A atividade do Instituto Politécnico de Tomar (IPT) orienta-se para este modelo através da sua oferta formativa abrangente, conferente de grau ou conferente de diplomas, das suas atividades de investigação maioritariamente alicerçadas nas suas Unidades de Investigação acreditadas e financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia; nas atividades de extensão que desenvolve com os diversos parceiros empresariais, sociais, culturais e desportivos; e na capacidade de participação em redes internacionais de Instituições de Ensino Superior (IES), nomeadamente no contexto da Universidade Europeia – KreativEu, que lidera, e que permite alargar a interação dos respetivos parceiros empresariais e institucionais a todas as regiões onde se inserem as IES.
Esta orientação estratégica tem permitido ao IPT construir redes sustentadas de parceiros regionais e internacionais numa perspetiva personalizada e com resultados, evidenciados nos documentos e relatórios publicados. Este posicionamento não seria possível, nesta região, se a perspetiva não fosse a orientação para consórcios e redes institucionais e temáticas, nacionais e internacionais, onde cada uma das instituições, com a sua personalidade e cultura, colabora e complementa-se, com o objetivo de atingir os melhores resultados. Quartar, por qualquer decisão e responsabilidade distanciada do interesse das regiões, a interação entre instituições por desprovimento da sua competência própria, personalidade e cultura, é fragilizar as respetivas regiões e subjugá-las a orientações mais centralizadas e menos sensíveis às especificidades territoriais. Especular sobre fusões de IES é desviar a atenção do subfinanciamento destas, nomeadamente daquelas que estão inseridas em territórios que carecem de investimento de coesão, que permita a equidade na sustentabilidade social e económica das regiões. Creio que é de conhecimento universal que os investimentos nas IES, a médio e longo prazo, representam retornos muito relevantes para as Regiões e para o País, não se conhecendo outros instrumentos comparáveis em termos do rácio custos/benefícios.
O futuro das regiões mais desfavorecidas implica melhorar os indicadores de competitividade que são diretamente dependentes da capacidade que o território tem de gerar, reter e atrair ativos. O Instituto Politécnico de Tomar está comprometido com este desígnio através da sua missão e empenhado na estratégia de inovação regional e governança partilhada.