Pedro Videira e Clara Peixoto unem–se no atelier PeC e dão vida a espaços, com uma arquitetura em função do lugar, onde integração, simplicidade e qualidade construtiva ditam cada traço. A preocupação com o meio envolvente e um respeito pelos recursos naturais que integra o ADN da PeC. A linguagem vai-se adaptando e evoluindo de projeto para projeto, desafiando materiais, explorando novos conceitos. Chama-se PeC, e une a paixão pela arquitetura de Pedro Videira e Clara Peixoto. O atelier de arquitetura foi criado no seguimento de mais de uma década de experiência profissional na área da construção, reabilitação e design. “Desde muito cedo estivemos ligados a ramos diferentes da arquitetura e o percurso natural foi o de nos dedicarmos exclusivamente à área com a nossa própria empresa. O Gabinete surgiu assim do nosso entusiasmo pela criação arquitetónica e pelo desejo de ver a materialização das nossas ideias e conceitos enquanto arquitetos e ‘pensadores’”. Explica Pedro Videira. A PeC tem como área de atuação a construção nova e a reabilitação de edifícios unifamiliares e multifamiliares, bem como comércios e serviços. “Contudo temos capacidade para atuar em todas a áreas da arquitetura, temos ainda a valência e experiência na coordenação de projeto, fiscalização de obra, consultoria e análise de viabilidade económica de projetos de investimento, o que nos permite oferecer aos nossos clientes uma noção abrangente de todo o processo, oferecendo ao nosso cliente um serviço chave na mão”, acrescenta o arquiteto.
Encarando a arquitetura como uma arte funcional, Pedro Videira destaca a importância de se pensar um espaço para ser vivido, mas sempre sem se deixar de relacionar com o seu contexto envolvente. “Temos a responsabilidade de pensar os espaços à escala individual do nosso cliente, mas também considerar a integração urbana e arquitetónica no conjunto edificado envolvente”. Pedro Videira e Clara Peixoto consideram a arquitetura como um campo de possibilidades, validadas pela técnica e pela criatividade: “Para nós, a arquitetura adquire um conceito abrangente, que vai desde a resposta às necessidades individuais do cliente até às necessidades urbanas e condicionalismos locais e legislativos. É um ato criativo multidisciplinar que tem um impacto grande na felicidade e bem-estar das pessoas, tem que haver um compromisso muito apertado entre o arquiteto e o cliente (utilizador do espaço), para que o resultado final reflita os ideais e princípios do arquiteto e sirva a função a que se propõe, ou seja, a forma nunca se deve sobrepor à função, mas antes devem conviver harmoniosamente”. Aquando questionado sobre o processo de criação e os desafios inerentes em cada projeto, os arquitetos são pragmáticos na sua resposta: “o projeto de arquitetura envolve todo um método racional, emocional, de cumprimento de normas, de idealização do futuro e da sustentabilidade, e tudo isto requer muita técnica”. Com um presente de sucesso, o futuro da PeC passa agora por “continuar a desenvolver boa arquitetura, bem pensada, confiante e com um crescimento sustentável, e também, alargar os horizontes a outras regiões do país”.