Quando olhamos para a sustentabilidade, ganhamos a consciência da ligação entre os seus pilares fundamentais – o ambiente, a sociedade e a economia. Temos um planeta ameaçado por diversas crises. O turismo é, sem dúvida, uma atividade que nos permite apreciar a riqueza paisagística e cultural de uma imensidão de sítios, permitindo-nos uma viagem que não é apenas de lazer, mas tem sempre muito de educativo e formativo. É assim fundamental, no quadro de um turismo sustentável, pensarmos em destinos que possam ser preferencialmente próximos, respeitando e protegendo o ambiente, aprendendo e estabelecendo uma relação positiva com as comunidades locais.
Um turismo sustentável em harmonia com a natureza é aquele que evita uma sobrecarga de pessoas e de poluição, preserva e até pode contribuir para uma melhora da natureza. Essa responsabilidade está muito nas decisões políticas, mas também nas opções de cada um de nós. Desde os locais em causa e tipos de turismo que é o mais fundamental, às boas práticas como hotéis e alojamentos com energia renovável, redução da produção de resíduos, reaproveitamento de água e recurso a produtos orgânicos e locais, muito pode ser feito e melhorado. A mobilidade é fundamental, quer na forma como chegar ao destino, quer no próprio destino, onde soluções sustentáveis de mobilidade, como bicicletas, transportes públicos ou trilhos pedestres são um caminho a seguir. No nosso caso, temos um país extremamente rico em termos de naturais, com praticamente um quarto de áreas classificadas por razões de conservação da natureza, e um património histórico relevante, quer em muitas cidades e vi-las, quer em aldeias históricas.
Viajar em harmonia com a natureza, nas suas diferentes dimensões, é mais do que uma escolha, é uma necessidade. É redescobrirmos o prazer de nos conectarmos verdadeiramente com um planeta que queremos melhor para as próximas gerações.
