Com uma presença estratégica em Macau e recente expansão para o Porto, a Lektou foca-se em investimentos estrangeiros e na indústria de jogos de fortuna ou azar. Enfrentado desafios geopolíticos e a crescente concorrência, a empresa aposta na inovação e especialização para consolidar e expandir as suas operações, promovendo o fortalecimento das relações empresariais entre Portugal e China.
Qual é a missão e os principais objetivos da Lektou?
A nossa missão é a de qualquer escritório de advogados: termos Colaboradores realizados e, com eles, prestarmos serviços de excelência aos nossos Clientes. Isso consegue-se com a criação de sinergias entre o mercado chinês e os mercados lusófonos, adotando uma perspetiva triangular dinâmica que tem como objetivo funcionar como uma ponte, com base em Macau e origem na República Popular da China (incluindo as Regiões Administrativas Especiais de Macau e de Hong Kong), e nos mercados lusófonos. Por outro lado, e no que toca ao mercado português, a nossa recente abertura de um escritório na cidade do Porto (o segundo em Portugal), temos como objetivo servir a indústria dos jogos de fortuna ou azar e apostas desportivas quer de base territorial quer online. Temos uma equipa especializada que tem crescido muito por conta da capacidade dos seus membros em servir este nicho.
E em termos de serviços, o que têm para oferecer a quem vos procura?
Fomos o primeiro escritório de Macau a decidir constituir uma sociedade de advogados em Portugal. Temos nas nossas fileiras Advogadas que são bilingues de português e chinês, com diversidade cultural e isso é um património que nos permite servir os nossos clientes. Oferecemos serviços jurídicos a clientes internacionais que se queiram fixar nos mercados em que operamos: Portugal e China (quer na Região Administrativa Especial de Macau quer na China Continental).
Em Portugal, como indiquei temos duas áreas core: investimento estrangeiro e jogos de fortuna ou azar. Em Macau somos um escritório full service e o mesmo se passa com os nossos escritórios no Continente (Hengqin e Shenzhen). Por outro lado, a nossa integração na Miranda Alliance permite-nos também oferecer através dos membros parceiros serviços jurídicos nas diversas jurisdições, sobretudo no Continente Africano.
Quais são os principais desafios que a Lektou enfrenta atualmente?
Estamos numa fase de consolidação e crescimento. A concorrência é cada vez maior e mais sofisticada. Temos bem definida a questão da sucessão pelo que o grande desafio são as convulsões geopolíticas e económicas que o mundo atravessa. O mundo multilateral parece-nos ser o caminho, não obstante os obstáculos por vezes criados pelo bloco ocidental. Posicionarmo-nos nesta turbulência e reter os melhores talentos parecem-nos ser os grandes desafios. Em termos operacionais, já abraçámos a inteligência artificial como ferramenta e a ideia é cavalgar nessa onda. Quem não o fizer ficará certamente para trás.
Quais são os planos para o futuro da Lektou? Pretendem continuar a expandir a vossa oferta ao nível dos serviços e atingir novos públicos?
Para já a palavra de ordem é consolidação. Temos o escritório em Lisboa há 7 anos. Abrimos este ano no Porto. Estamos consolidados em Macau. A crescer nas sinergias com a República Popular da China. Queremos ser cada vez mais especializados, mas, sobretudo, oferecer aos nossos colaboradores um local de trabalho que os permita crescer pessoal e profissionalmente. Só assim poderemos servir os Clientes da melhor forma e com isso crescer sustentadamente. Queremos afirmar-nos pela diferença daquilo que já é oferecido no mercado, e bem, por parte dos escritórios que já estão no mercado. Acabamos também por ser um veículo de promoção de Portugal em muitas Províncias e cidades do continente chinês e ficamos felizes por contribuir, na medida das nossas possibilidades, para o estreitamento das relações entre as empresas portuguesas e chinesas, em todas as jurisdições em que estamos presentes. A aposta nesses mercados e, em particular, na indústria do jogo faz parte do nosso ADN e é assim que nos queremos manter.
