A viver há quase 40 anos em Angola, Coutinho Duarte é uma personalidade reconhecida não apenas pela sua dedicação e contribuição no desenvolvimento da comunidade angolana, como também pelo papel de liderança nas relações comerciais entre Angola e Portugal. Foi em solo africano que fundou a sua própria empresa, a Aero Atlantic Service (AAS), e não esconde o seu desejo de “contribuir para uma sociedade melhor do que aquela que encontrou”.
A jornada do engenheiro Coutinho de Duarte pauta-se por uma história de compromisso e empenho para com a comunidade onde se insere e pelo trabalho árduo na área da gestão de negócios. Bem conhecedor do mercado angolano e português, o engenheiro fundou em terras angolanas a sua própria empresa, a Aero Atlantic Service (AAS), uma entidade prestadora de serviços capaz de facilitar o comércio e colaboração não apenas entre Angola e Portugal, como para o resto do mundo. “É uma empresa vocacionada para a prestação de serviço, com relevância para aquelas que pretendem colocar os seus produtos no mercado angolano ou que o fabriquem em Angola e pretendem comercializar para outras paragens fora do país”. Deste modo, a Aero Atlantic Service fornece serviços que vão desde o aconselhamento e a obtenção das diversas licenças para a realização de importações e exportações, passando pelo desembaraço aduaneiro (aéreo ou marítimo) e legalização dos produtos até à entrega no destino final. Tendo em vista garantir que todos os processos estão revestidos de qualidade e eficácia, a empresa angolana realiza um acompanhamento de todos os procedimentos, o que confere aos empresários “uma tranquilidade absoluta no desenvolvimento do processo de legalização e comercialização da sua mercadoria”.
Radicado em Angola há quase quatro décadas, Coutinho Duarte é já um profundo conhecedor dos meandros do panorama empresarial e social de Angola. Ainda que o engenheiro reconheça um enorme potencial no país africano, admite que Angola ainda é um país que se encontra à procura de um rumo. “A sociedade precisa, a meu ver, de optar por um modelo que venha ele próprio a readquirir a confiança perdida entre o mundo empresarial. Creio que numa sociedade sem livre iniciativa privada, sem uma moeda e um câmbio estável, o desenvolvimento e a criação de riqueza serão mais difíceis de atingir”. Neste sentido, Coutinho Duarte acredita que a solução para a criação de uma sociedade mais estável e desenvolvida passará, primeiro, por captar mais mão de obra qualificada e, depois, por estabilizar a área dos negócios através da implementação de garantias de investimento para os investidores em solo angolano, visto que frequente o país é alvo de oscilações que perturbam as firmas dos empresários.
Para o empresário estas são condições imperativas para apoiar as empresas já fixadas em Angola e, simultaneamente, dar confiança para que mais pessoas invistam em Angola e nas suas potencialidades. “É preciso pensar em políticas que levem a que o ramo empresarial, nacional e internacional, tenha confiança para fazer investimentos em Angola. É perfeitamente normal que qualquer nação tenha as suas próprias dores de crescimento, mas todas essas inconveniências devem ser alvo de reflexão, de forma a que sejam tomadas atitudes consentâneas que venham ao encontro das necessidades do país e que provoquem um crescimento da sociedade como um todo”.
Com um olhar sobre o futuro, Coutinho Duarte ambiciona continuar com a sua nobre missão que o orienta desde que pisou em solo angolano: continuar a contribuir para o desenvolvimento da sociedade de Angola. “Pessoalmente, terei sempre o maior gosto e a maior dedicação em contribuir para que o país encontre o rumo pretendido, uma sociedade estável, com equilíbrio social, e onde as pessoas e as Organizações se sintam confortáveis. No fundo, ajudar a que Angola seja um lugar onde cada um se possa sentir útil e com oportunidades de contribuir para uma sociedade cada vez melhor”.