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O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) iniciou a sua atividade em 1980. Desde então, constitui-se como um referencial de confiança na qualificação de alto nível dos cidadãos, na produção e difusão de conhecimento, bem como na formação cultural, artística, tecnológica e científica dos seus estudantes. O seu Presidente, Luís Loures, deu a conhecer esta instituição de ensino superior inovadora e o seu importante contributo para o desenvolvimento social, cultural, tecnológico e económico da região do Alto Alentejo.

O Politécnico de Portalegre é, desde a sua fundação, uma instituição de ensino superior empenhada em garantir uma formação plena aos seus estudantes, através de um modelo de ensino integrado, que cruza ensino e formação com investigação, inovação, empreendedorismo e internacionalização, sem esquecer a importância que a envolvente tem para a formação da sua comunidade para a afirmação institucional.

Composto por quatro escolas – Escola Superior de Educação, Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Escola Superior de Saúde e Escola Superior Agrária de Elvas – o IPP conta ainda com um conjunto alargado de estruturas de apoio aos estudantes. “Com este conjunto de infraestruturas, o IPP implementa um modelo de ensino- -aprendizagem integrado, transversal a toda a sua oferta formativa – licenciaturas, mestrados, cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) e pós-graduações – abrangendo áreas como educação/for[1]mação, ação social, turismo, jornalismo/ comunicação, gestão, engenharia, informática, design, marketing, agricultura, equinicultura, enfermagem e tecnologias da saúde”, explica o Presidente.

Paralelamente, o IPP tem também uma forte componente de I&D+i, através da incorporação de uma unidade de I&D, denominada VALORIZA, e ainda dois Laboratórios Colaborativos, um na área das Biorefinarias e outro na área da inovação e sustentabilidade. “Também na vertente da investigação, os estudantes e docentes do IPP contam com um ambiente inspirador, com condições de excelência, considerando por um lado o apoio da sua própria unidade de investigação multidisciplinar – o VALORIZA, que através de uma abordagem integrada e criativa, desenvolve projetos de investigação em diversas áreas do conhecimento.” Esta estratégia tem permitido ao politécnico ter um conjunto alargado de projetos de investigação nos diversos domínios científicos onde tem atividade letiva, o que permite aos alunos, para além de condições especificas de aquisição de competências ao nível experimental e de investigação, uma capacidade ímpar de gestão do seu tempo e dos seus recursos.



IPP promove inovação e o desenvolvimento tecnológico do Alto Alentejo
Ao longo dos últimos anos o IPP tem apostado num modelo que, sendo amplamente aberto à sociedade, funciona como um “circuito fechado” que liga o processo de ensino-aprendizagem à investigação aplicada e, depois, à criação de ideias de negócio, com o apoio da BioBIP (incubadora de base tecnológica do IPP – dedicada essencialmente à incubação de empresas e à criação de Start-ups), da BioBIP2TechTransfer (incubadora do IPP – dedicada à aceleração de modelos de negócio e à transferência de tecnologia) e, mais recentemente, da C.BIP (incubadora cultural e criativa do IPP – que possuindo uma filosofia muito semelhante à da BioBIP, se destina a empresas culturais e criativas), enquanto infraestruturas determinantes no apoio ao desenvolvimento de modelos de negócio e à criação de empresas na região. “O modelo integrado que desenvolvemos, passando do ensino para a vertente da investigação, inovação e empreendedorismo, permite não só que os estudantes adquiram as competências necessárias ao longo da sua formação, mas também que recebam o incentivo e apoio suficientes para o processo de criação de ideias de negócio”, afirma.

Fruto das alterações da Lei de Bases do Sistema Educativo e do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, os Institutos Politécnicos podem agora conferir o grau de “Doutor” e adotar a designação de “Polytechnic University”. Para Luís Loures esta aprovação “é o resultado de um longo percurso de grande impacto nacional e internacional”. “Estas duas alterações além de elementar justiça, apresentam um impacto muito positivo para o país como um todo, contribuindo de forma indelével para a coesão territorial e para a afirmação do subsistema politécnico, contribuindo ainda para a eliminação do estigma que infelizmente, apesar de não fazer qualquer sentido, ainda hoje existe relativamente ao ensino superior politécnico. Não obstante, as alterações promovidas mostraram que temos um país a uma só voz, que quer ter Universidades Politécnicas e que estas possam outorgar o grau de Doutor!”