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O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), sob a liderança do presidente António Fernandes, tem revolucionado o panorama educacional em Portugal, destacando-se pelo crescimento exponencial do número de estudantes e pela diversificação da oferta formativa.

De que forma é que o IPCB marca a diferença no panorama do ensino em Portugal? Porque é que os alunos devem escolher esta instituição para prosseguirem os seus estudos?

Em 5 anos o IPCB cresceu cerca de 1000 estudantes. Foi uma evolução notável e deve-se ao aumento no número de novos estudantes nos cursos de licenciatura, mas também nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTsSP), pós–graduações e mestrados. O IPCB tem apostado numa oferta formativa ajustada às necessidades e exigências da sociedade, em domínios diversificados como as áreas STEAM – science, technology, engineering, the arts, and mathematics) mas não descurando as soft skills, desenvolvidas pelas pessoas e que remetem para características de personalidade, como a empatia, a capacidade de comunicação e de organização e a flexibilidade. A estratégia adotada tem-se materializado na aposta numa oferta formativa ampla, com oportunidade de acesso à qualificação dada a tantos jovens, de proveniência regional, nacional e internacional, mas também numa aposta diversificada, complementar e baseada na pluridisciplinaridade das áreas, onde se podem cruzar tecnologias com ciências sociais, artes com humanidades, saúde com desporto, turismo com desporto, saúde com ciências da vida. Simultaneamente, têm surgido novas ofertas formativas ligadas à dinâmica empresarial e institucional da região, com elevados níveis de empregabilidade e interesse estratégico, e onde o IPCB possui corpo docente altamente qualificado e adequados recursos pedagógicos.

O IPCB foi recentemente distinguido com o selo de excelência pela Comissão Europeia no âmbito da iniciativa da Universidade Europeia. Qual o significado desta distinção para a instituição e quais são os benefícios esperados?

Presentemente não se trata apenas do selo de excelência. No passado dia 28 de junho recebemos a notícia da aprovação do orçamento de 10,4 milhões de euros para a universidade Europeia BAUHAU-S4EU – “A European University for resilient, sustainable, inclusive and beautiful regions”. Integrar esta Universidade Europeia dá uma nova dimensão ao IPCB. Integramos uma aliança de 10 Instituições de Ensino Superior Europeia que conta com 124 mil alunos e 10 mil colaboradores e que cria um campus único com formações comuns, com a partilha de recursos, com a resposta inovadora aos desafios das regiões onde as instituições estão inseridas. A BAUHAUS4EU, nome da aliança, irá facilitar a mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes. A possibilidade de diplomas conjuntos permitirá que os estudantes tenham a sua formação num consórcio de parceiros da rede e que os docentes encontrem e partilhem projetos de investigação em áreas afins.

António Fernandes, Presidente do IPCB

Este ano, o IPCB inaugura o seu primeiro doutoramento: Doutoramento em Sustentabilidade Agro-Alimentar e Ambiental. Explique em que consiste este curso e qual a importância deste marco histórico não só para a instituição, mas também para a cidade de Castelo Branco?

A aprovação do primeiro doutoramento do IPCB é um marco muito importante e reforça a nossa capacidade para o desenvolvimento académico e científico do território e formação de especialistas com competência para enfrentar desafios complexos, além de elevar o prestígio e a competitividade do IPCB a nível nacional e internacional. Paralelamente fortalece a ligação entre o ensino e as organizações, públicas e privadas, e reforçando, ainda mais, as redes de cooperação onde se insere.

Qual é a sua visão para o futuro do IPCB? Além do doutoramento mencionado anteriormente, que outras novidades podemos esperar para a próximo ano letivo?

O IPCB mantém a trajetória de evolução com novas ofertas formativas, particularmente pós-graduações e microcredenciais, e um profícuo trabalho de cooperação com outras instituições de ensino superior que visam a apresentação de novas formações e o desenvolvimento de trabalho de investigação em rede.